Em audiência pública na Comissão de Saúde e Saneamento da Câmara Municipal de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (31/03), o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, negou que tenham ocorrido morte de pacientes com COVID-19 por falta de atendimento médico na capital mineira.
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Secretário de BH: 'Nenhum paciente morreu sem assistência médica'COVID-19: após recorde em março, Minas ainda não deve ter queda de mortesCOVID-19: governo de Minas estende onda roxa em 815 cidades até 11 de abrilOcupação geral dos leitos de UTI cai pelo segundo dia seguido em BHCartórios de BH terão horário ampliado para registro de óbitos em abril"Não aconteceu e esperamos que não vá acontecer de ninguém ir à óbito sem assistência médica na cidade. Estamos vigilantes para que isso não venha acontecer. Mas sabemos que pode acontecer. Trabalhamos como se pudesse ocorrer o pior cenário, mas sempre desejando que aconteça o melhor", disse.
A comissão realizou a audiênci pública com o objetivo de discutir o avanço da pandemia na capital e debater as medidas de enfrentamento adotadas pela Prefeitura de BH.
Índice de transmissão cai
Indicador fundamental para avaliar o cenário da pandemia, a taxa de transmissão por infectado caiu novamente em BH. O índice é atualizado diariamente em boletim epidemiológico divulgado pela administração municipal, mas o secretário adiantou que a taxa caiu de 1,09 para 1,08.
"Estamos vendo o início de uma descendência da curva de (contaminação da COVID-19). É um motivo para ficarmos felizes? É. É motivo para comemoramos? Ainda não. A situação ainda é muito grave. Estamos monitorando constantemente", aponta.
Cadastramento para vacina
Durante a audiência, Jackson falou sobre o cadastro para vacinar forças de segurança, social, fiscais e garis. "Não sabemos quantas pessoas são se não tivermos o cadastro. O cadastro será feito para saber quantas vacinas vamos precisar."
Desde o início da semana, a PBH está preparando cadastros para verificar qual o público de trabalhadores das forças de segurança (Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Federal) que atuam em Belo Horizonte, além de agentes da BHTrans e militares do Corpo de Bombeiros.
O formulário, que será disponibilizado pela Secretaria Municipal de Saúde ao longo desta semana, será preenchido também por trabalhadores que atuam na linha de frente nas unidades e serviços de atendimento à população das áreas de Assistência Social Segurança Alimentar e Cidadania. Além de fiscais de Controle Urbanístico e Ambiental, da Secretaria Municipal de Política Urbana, e garis.