Jornal Estado de Minas

TRISTES NÚMEROS

Março fecha como mês com mais casos de COVID-19 em BH

 

O mês de março foi aquele com mais casos confirmados de COVID-19 em Belo Horizonte. A cidade atestou 32.477 diagnósticos em 31 dias, uma média aproximada de 1.047 a cada 24 horas. Ou um a cada 90 segundos.





 

Em termos de mortes, março foi o segundo mês com o maior consolidado. As 478 vidas perdidas ficam atrás apenas dos 490 óbitos confirmados em fevereiro.

 

Foi em março também que a cidade registrou, pela primeira vez, seus leitos de UTI para pacientes com a doença acima dos 100%.

 

BH já soma mais testes positivos para o coronavírus neste ano do que em todo 2020: 79.551 contra 63.224. Em óbitos, 2021 representa 71% das mortes do ano anterior: 1.332 contra 1.875.





 

No contexto geral, a capital mineira chegou a 3.224 mortes por COVID-19 nesta quarta (31/3). São 22 a mais que no balanço anterior. Já em termos de casos, a PBH registrou mais 1.719 neste último levantamento. São 142.938 no total.

 

A maioria das mortes por COVID-19 na cidade são de idosos: 2.686 (83,43% do total). Depois, aparecem aqueles entre 40 e 59: 466 óbitos (14,33%).

 

Também perderam a guerra contra o vírus 68 pessoas entre 20 e 39 (2,12%), um adolescente entre 15 e 19 (0,03%), um pré-adolescente entre 10 e 14 (0,03%) e duas crianças abaixo de 4 anos (0,06%).

 

Morreram 1.731 homens e 1.493 mulheres. De todas essas pessoas, 92 não tinham comorbidades: 73 homens e 19 mulheres.

 

Além da idade, a cardiopatia e a diabetes são os principais fatores de risco dos que não resistiram.





 

No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 414, 17 a mais a Região Oeste. Na sequência, aparecem Nordeste (387), Centro-Sul (383), Barreiro (372), Leste (352), Venda Nova (330), Pampulha (300) e Norte (289).

 

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp



Como a COVID-19 é transmitida?


A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.



Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?

Como se prevenir?


A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

Vídeo explica porque você deve aprender a tossir

Mitos e verdades sobre o vírus


Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 

audima