A presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig) disse nesta quinta-feira (2/4) que as profissionais do sexo decidiram suspender o atendimento e pedem ao governo prioridade na vacinação contra a COVID-19.
A rigor, as prostitutas estariam impedidas de trabalhar por causa das medidas da onda roxa contra pandemia do coronavírus, mas não é o que se viu nesta tarde na região da Rua Guaicurus, em BH. A reportagem do Estado de Minas flagrou vários estabelecimentos funcionando normalmente.
A rigor, as prostitutas estariam impedidas de trabalhar por causa das medidas da onda roxa contra pandemia do coronavírus, mas não é o que se viu nesta tarde na região da Rua Guaicurus, em BH. A reportagem do Estado de Minas flagrou vários estabelecimentos funcionando normalmente.
Leia Mais
Ocupação dos leitos de UTI cai pelo terceiro dia consecutivo em BH Em plena Semana Santa, mercado de produtos religiosos sofre queda de vendasBatida entre Prisma e caminhão interdita BR-381 por quatro horasCOVID-19: Valadares registra maior média de casos e mortes em 2021Mortes por COVID-19 pressionam cemitérios de BHCOVID-19: abril começa com 14 mortes em Governador ValadaresCOVID-19: Hospital de Cristais passa a ser referência no atendimentoMinas recebe seu maior lote de vacinas contra a COVID-19 nesta quinta“Muitas de nós tivemos nossa moradia tirada. Estamos à frente dessa pandemia. Somos vulneráveis. Precisamos ser vistas como prioridade porque estamos impedidas de trabalhar”, afirma. “Muitas não tem mais o que comer. Somos mais de 3.000, isso só na Guaicurus. Perdemos pessoas”, informa.
De acordo com Cida, mesmo tomando todos os cuidados contra COVID-19, com uso de álcool em gel e máscara, não há condição do trabalho voltar. Isso porque a profissão conta com o toque com o cliente. Além disso, a presidente garantiu que não há previsão de retorno.
“O movimento de prostitutas entende que somos prioridade por estarmos na rua todos os dias. Sofremos muito preconceito. A sociedade que nos julga é a mesma sociedade que prestamos serviço”, disse.
A prefeitura de Belo Horizonte tem atuado no enfrentamento da insegurança alimentar de diversos públicos em situação de risco. Segundo Cida, as prostitutas foram incluídas nesse projeto.
Em parceria com o Clã das Lobas, a Aprosmig abriu uma casa de apoio para mulheres que precisarem de ajuda. A associação pede doações de cestas básicas.
PARA DOAR:
Contato: (31)32011799
CAIXA ECONÔMICA FEDERAÇ
CONTA: 53456-0 013
AGENCIA: 0084