No lugar dos apóstolos estavam os profissionais de saúde. Em vez da tradicional cerimônia do lava-pés, os pensamentos se voltavam para quem precisa de ajuda. E na ceia simbólica, o alimento veio em orações para dar mais força a quem continua no enfrentamento da COVID-19.
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Para o arcebispo, o remédio para as dificuldades está no serviço à vida e aos pobres: "Sem esse remédio, não poderemos encontrar respostas. Precisamos ter a humildade e a simplicidade de Jesus para superar os problemas."
Para o arcebispo, o remédio para as dificuldades está no serviço à vida e aos pobres: "Sem esse remédio, não poderemos encontrar respostas. Precisamos ter a humildade e a simplicidade de Jesus para superar os problemas."
RECONSTRUÇÃO
Pouco antes da missa da manhã, iniciada às 9h, dom Walmor, também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), falou sobre "o caminho de reconstrução" que o Brasil precisa trilhar para resolver questões sanitárias, econômicos, sociais. Segundo ele, esse desafio "humano e existencial" passa necessariamente pela solidariedade e valorização da vida.
"Devemos pensar nas pessoas que estão sofrendo em clínicas, hospitais, santas casas e outras instituições. Por isso, mais do que nunca, temos que acender a luz da esperança. O fundamental é pensar nos pobres e ajudá-los com atos solidários."
Pouco antes da missa da manhã, iniciada às 9h, dom Walmor, também presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), falou sobre "o caminho de reconstrução" que o Brasil precisa trilhar para resolver questões sanitárias, econômicos, sociais. Segundo ele, esse desafio "humano e existencial" passa necessariamente pela solidariedade e valorização da vida.
"Devemos pensar nas pessoas que estão sofrendo em clínicas, hospitais, santas casas e outras instituições. Por isso, mais do que nunca, temos que acender a luz da esperança. O fundamental é pensar nos pobres e ajudá-los com atos solidários."
Durante a missa, houve a bênção dos santos óleos, incluindo uma especial aos enfermos. Dom Walmor, mais uma vez, falou sobre os problemas da saúde e sobre tantas pessoas contaminadas pelo novo coronavírus, pedindo a "força de Deus" para que todos fiquem livres do sofrimento causado pela pandemia e possam viver "com dignidade, alegria e respeito".
Na quinta-feira santa, os cristãos católicos lembram a instituição do sacramento da eucaristia, na última ceia vivida por Jesus com seus discípulos, e celebram a unidade do povo de Deus ao redor desse sacramento. Durante a Missa da Unidade, dom Walmor presidiu a bênção dos santos óleos, usados pelas paróquias da Arquidiocese de Belo Horizonte na celebração dos sacramentos: batismo, crisma e unção dos enfermos. Os santos óleos serão posteriormente partilhados com as paróquias.
NOVO TEMPO
Desde 1979, a Missa da Unidade é celebrada no Ginásio do Mineirinho, reunindo mais de 15 mil fiéis, que representam as aproximadamente 1,5 mil comunidades de fé da Arquidiocese de Belo Horizonte.
No ano passado, com a pandemia da COVID-19, houve a necessidade de se respeitar o distanciamento social e a missa foi celebrada pelo arcebispo dom Walmor na menor basílica do mundo – a Ermida da Padroeira de Minas Gerais, no Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, no alto da Serra da Piedade, em Caeté, na Grande BH. Agora, novamente sem a assembleia de fiéis, a Missa da Unidade chega aos lares a partir da Catedral Cristo Rei.
Desde 1979, a Missa da Unidade é celebrada no Ginásio do Mineirinho, reunindo mais de 15 mil fiéis, que representam as aproximadamente 1,5 mil comunidades de fé da Arquidiocese de Belo Horizonte.
No ano passado, com a pandemia da COVID-19, houve a necessidade de se respeitar o distanciamento social e a missa foi celebrada pelo arcebispo dom Walmor na menor basílica do mundo – a Ermida da Padroeira de Minas Gerais, no Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, no alto da Serra da Piedade, em Caeté, na Grande BH. Agora, novamente sem a assembleia de fiéis, a Missa da Unidade chega aos lares a partir da Catedral Cristo Rei.
Em construção no Vetor Norte de Belo Horizonte, a Catedral Cristo Rei de tornou oficialmente a igreja-catedral da Arquidiocese de Belo Horizonte em 11 de fevereiro, na abertura do Ano Jubilar Centenário da Arquidiocese. Com o avanço nos trabalhos de edificação, a infraestrutura da Catedral Cristo Rei já está a serviço de iniciativas dedicadas à evangelização e ao cuidado com os pobres. O programa “Dai-lhes vós mesmos de comer”, que prepara refeições para centenas de pessoas que moram em vilas e favelas, está entre essas ações. E com o auxílio da tecnologia, as celebrações da catedral chegam aos lares a partir de TVs, rádios e redes sociais de inspiração católica.