Foi encontrada morta, no início da tarde desta sexta (2/4), Lorenza Maria de Pinho, de 41 anos, esposa do promotor de Justiça André Luís Garcia de Pinho. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apura o caso, apesar de uma investigação oficial ainda não estar aberta.
De acordo com fontes, Lorenza foi achada sem vida dentro do apartamento do casal, localizado na Rua Engenheiro Alberto Pontes, Bairro Buritis, Região Oeste de BH. O imóvel está situado no sexto andar do prédio.
O corpo de Lorenza foi para uma funerária situada na Avenida do Contorno, no Bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de BH. Porém, o delegado Alexandre Oliveira solicitou a remoção do corpo para o Instituto Médico-Legal (IML) para que uma autópsia seja realizada, segundo fontes.
A 2ª Delegacia Especializada de Investigação de Homicídios do Barreiro, que cuida da área, apura o caso preliminarmente.
O caso foi publicado, inicialmente, pelo jornal O Tempo e confirmado pelo Estado de Minas.
Em nota, a Polícia Civil informou que atua com o Ministério Público para elucidar a morte de Lorenza.
"Os exames de necropsia foram concluídos na madrugada desse sábado (3/4), no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLar), acompanhados das autoridades competentes, e todos os elementos de investigação estão sendo compartilhados com o MPMG", informou a PC.
Histórico
O promotor André Luís Garcia integra o quadro de servidores do Ministério Público desde 1992. Ele está em disponibilidade compulsória depois que o MP foi à Justiça por excesso de faltas.
Ele já se envolveu em diversas ocorrências de crime nos últimos anos. Em fevereiro de 2012, um motociclista atirou contra o carro dele e da mulher quando o casal voltava de um culto religioso. Ninguém se feriu.
A suspeita era de represália do irmão dele, que havia extorquido dinheiro do promotor.
Em dezembro de 2013, o carro dele foi incendiado no Bairro Serra, Centro-Sul de BH. Três homens fugiram do local.
Já em 2014, o prédio onde o casal morava no Buritis, na Rua Ernani Agrícola, foi atingido por tiros. A polícia não prendeu ninguém. A motivação do crime é até hoje desconhecida.
Dois anos depois, criminosos agrediram Lorenza e André Luís em Nova Lima, na Grande BH. O casal descia do carro quando receberam golpes na cabeça.