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Estado de Minas COLAPSO

Situação da UTI/COVID pública de Uberaba volta a ser alarmante

Nas últimas 24h, o número de leitos ocupados UTI/COVID em toda a cidade deu um grande salto de 78 para 95, sendo que no total são 103 disponíveis


03/04/2021 09:56 - atualizado 03/04/2021 13:01

Momento da chegada de paciente com a COVID-19 no Hospital Regional de Uberaba(foto: Prefeitura de Uberaba/Divulgação)
Momento da chegada de paciente com a COVID-19 no Hospital Regional de Uberaba (foto: Prefeitura de Uberaba/Divulgação)

O número de pessoas com a COVID-19 transferidas para leitos de UTIs públicas e privadas deu um grande salto de 78 para 95 nas últimas 24h em Uberaba, no Triângulo Mineiro. São 103 leitos de UTI/COVID disponíveis no município. 

 
 
O maior crescimento de internações graves na cidade aconteceu nas UTIs/COVID públicas, que passou de 43 para 59, entre os 60 leitos disponíveis. A ocupação de leitos UTI/COVID privada também é preocupante, segundo o último boletim epidemiológico, já que de 43 leitos disponíveis, 36 estão ocupados. 
 
Dos 205 leitos enfermaria/COVID  disponíveis nos hospitais do município, 170 estão ocupados. Além desses, há mais cinco leitos de enfermaria específico pediatria ocupados.
 
Desde o início da pandemia, foram registrados em Uberaba 19.467 casos positivos, sendo que destes 541 pessoas morreram e 16.353 se recuperaram.   
 
Atual boletim epidemiológico de Uberaba, divulgado na noite desta sexta-feira (2/4)(foto: Prefeitura de Uberaba/Divulgação)
Atual boletim epidemiológico de Uberaba, divulgado na noite desta sexta-feira (2/4) (foto: Prefeitura de Uberaba/Divulgação)
 
 
Hospital de Campanha
 
Como o Hospital Regional José Alencar, referência de hospital público de Uberaba para atendimento a pacientes com a COVID-19, está quase lotado e, além disso, tem condições físicas de receber somente mais 10 leitos de UTI e 18 de enfermaria, o secretário de Saúde de Uberaba, Sétimo Boscolo, declarou recentemente que estuda a possibilidade de a cidade receber um hospital de campanha.

“Estamos levantando os custos para apresentar para a prefeita. E também nosso plano de contingência já chegou no limite”, disse o secretário sobre os motivos de existir a possibilidade de montar um hospital de campanha na cidade, sem endereço e local ainda definidos. 


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