Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Araxá: CBMM doa equipamentos para ajudar na vacinação contra a COVID-19

Para melhorar a estrutura de imunização contra a COVID-19 em Araxá, no Triângulo Mineiro, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) doou 500 bobinas de gelo reciclável rígido, um freezer horizontal 420 L para acondicionamento das bobinas, 4 caixas de transporte de imunobiológicos, 20 termômetros digitais com cabo extensor e 50 caixas com termômetros acoplados. Todo material será utilizado pela Secretaria Municipal de Saúde. 





 
 
 
A assinatura do contrato de entrega dos equipamentos, entre a Prefeitura de Araxá e CBMM ocorreu nessa segunda-feira (5), no gabinete do prefeito Robson Magela. Além dele, participaram do contrato de doação o vice-prefeito, Mauro Chaves, a secretária interina de Saúde, Lorena de Pinho Magalhães, o gerente de Engenharia da CBBM, Leonardo Rocha e o analista de Relacionamento Comunidade da CBMM, Álvaro Rezende.
 
Para Leonardo Rocha, toda e qualquer ação que possa contribuir para ajudar e salvar uma vida é válida. "Independentemente da magnitude ou abrangência, no que pudermos colaborar para a disseminação da prática da vacinação e dos cuidados preventivos, nós iremos participar. A gente tem atuado assim e continuaremos atuando", afirmou.
 
O prefeito Robson Magela ressalta que a participação da empresa no combate à COVID-19 é muito importante para o município. "Desde o início do ano passado, nos primeiros casos suspeitos do novo coronavírus, a CBMM tem focado suas ações na estruturação da rede de saúde do município. 




 
Precisamos da cidade unida, das pessoas unidas, para vencer essa doença o mais rápido possível", ressaltou o prefeito de Araxá.
 
Mais de 10 mil pessoas do município já receberam a primeira dose da vacina. Segundo informações do Vacinômetro de Araxá, 10.563 pessoas já receberam a primeira dose e 3.485 foram imunizadas com a segunda dose.
 
De acordo com a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberaba, Araxá recebeu nesta terça-feira (6/4) mais 4.930 novas doses. Desta forma, desde o dia 20 de janeiro, a cidade completa um total de 16.214 doses recebidas, de 11 remessas enviadas pelo estado. 
 
As 4.930 novas doses serão utilizadas para vacinação dos idosos com mais de 65 anos, parte do pessoal das forças de segurança e para dar sequência à segunda dose dos idosos acimas de 70 anos e profissionais de saúde.




 
Segundo a Secretaria de Saúde de Araxá, 223 idosos que vivem em instituições de longa permanência já receberam as duas doses da vacina. Além deles, 6.702 idosos com mais de 70 anos já foram imunizados, sendo que 1.854 deles já receberam as duas doses do imunizante; e também já foram vacinados na cidade 3.638 profissionais de saúde, sendo que 1.408 destes profissionais que já completaram as duas etapas de vacinação com a primeira e segunda doses.
 
 

UTI/COVID no limite 

O Hospital Santa Casa da Misericórdia, único hospital de Araxá que atende pacientes da cidade e de sua microrregião com a COVID-19 (cerca de 250 mil pessoas), há mais de um mês convive com frequentes lotações de sua UTI/COVID, que já chegou a 105%.
 
Neste momento, segundo o último boletim epidemiológico, divulgado no final da tarde desta terça-feira (6/4), está em 100%, ou seja, de 20 leitos disponíveis todos estão ocupados, sendo 11 pacientes de Araxá, três de Santa Juliana, dois de Perdizes, dois de Ibiá, um de Campos Altos e um de Pedrinópolis.




 
Já nos leitos de enfermaria, a ocupação está em 42%. De 26 leitos disponíveis, 12 estão ocupados. Entre os pacientes, nove de Araxá, dois de Santa Juliana e um de Campos Altos.
 
Desde o início da pandemia, foram contabilizados em Araxá 7.935 casos positivos, sendo que destes 7.180 estão recuperados, 639 estão sendo monitorados e 116 pessoas morreram. 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.

Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:


audima