Começou a vacinação contra a COVID-19 de parte dos bombeiros do município de Araxá, no Triângulo Mineiro. Como a cidade não possui unidades de resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), estes militares foram inseridos no grupo de trabalhadores da saúde, sendo que aproximadamente 30 deles já receberam a primeira dose da vacina Astrazeneca na última semana. Desta forma, daqui cerca de três meses receberão a segunda dose.
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Araxá: CBMM doa equipamentos para ajudar na vacinação contra a COVID-19 Araxá lança site com pré-cadastro, cronograma e notícias da vacinaçãoAraxá atinge 105% de ocupação de leitos UTI/COVIDcoronavirusmgIdoso de 85 anos cai em fossa e fica ferido o Sul de MinasCarro capota, duas pessoas são arremessadas e morrem na BR-040Vacinação de profissionais da segurança de Uberaba começa com poucas dosesJovem é resgatada 12 horas após se perder em mata no Topo do MundoPM e bombeiros de Minas sugerem 'tratamento precoce' com cloroquinaCOVID-19: mais 18 mortes são registradas em Valadares nesta terça-feiraO tenente do Corpo de Bombeiros de Araxá, Marcelo Teixeira, em entrevista à rádio Imbiara, explicou que os bombeiros ainda não estavam inseridos no Plano de Imunização do Município, mas após verificar a orientação do estado para vacinar profissionais que trabalham no Samu como um dos grupos prioritários, o estado autorizou a vacinação dos bombeiros como profissionais de saúde em cidades que não possuem o serviço.
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“Já são mais de 120 ocorrências atendidas, até o momento, de pacientes com suspeita ou com a COVID constatada. Por isso, fizemos um oficio para a Secretaria Municipal de Saúde onde foi inserido o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais no Plano de Imunização”, contou.
Por meio de nota, a Prefeitura de Araxá informou que outro grupo já vacinado é de policiais que trabalham no Instituto Médico Legal (IML). “Seguindo a nota técnica da Secretaria de Saúde do Estado, esses policiais são considerados profissionais de saúde, pois trabalham na remoção de corpos e análise dos óbitos”.
Mais de 10 mil pessoas do município já receberam a primeira dose da vacina. Segundo informações do Vacinômetro de Araxá, 10.563 pessoas já receberam a primeira dose e 3.485 foram imunizadas com a segunda dose.
De acordo com a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberaba, Araxá recebeu nesta terça-feira (6/4) mais 4.930 novas doses. Desta forma, desde o dia 20 de janeiro, a cidade completa um total de 16.214 doses recebidas, de 11 remessas enviadas pelo estado.
As 4.930 novas doses serão utilizadas para vacinação dos idosos com mais de 65 anos, parte do pessoal das forças de segurança e para dar sequência à segunda dose dos idosos acimas de 70 anos e profissionais de saúde.
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Segundo a Secretaria de Saúde de Araxá, 223 idosos que vivem em instituições de longa permanência já receberam as duas doses da vacina. Além deles, 6.702 idosos com mais de 70 anos já foram imunizados, sendo que 1.854 deles já receberam as duas doses do imunizante; e também já foram vacinados na cidade 3.638 profissionais de saúde, sendo que 1.408 destes profissionais que já completaram as duas etapas de vacinação com a primeira e segunda doses.
Taxa de ocupação de UTIs está no limite em Araxá
O Hospital Santa Casa da Misericórdia, único hospital de Araxá que atende pacientes da cidade e de sua microrregião com a COVID-19 (cerca de 250 mil pessoas), há mais de um mês convive com frequentes lotações de sua UTI/COVID, que já chegou a 105%.
Neste momento, segundo o último boletim epidemiológico, divulgado no final da tarde desta terça-feira (6/4), está em 100%, ou seja, de 20 leitos disponíveis todos estão ocupados, sendo 11 pacientes de Araxá, três de Santa Juliana, dois de Perdizes, dois de Ibiá, um de Campos Altos e um de Pedrinópolis.
Já nos leitos de enfermaria, a ocupação está em 42%. De 26 leitos disponíveis, 12 estão ocupados. Entre os pacientes, nove de Araxá, dois de Santa Juliana e um de Campos Altos.
Desde o início da pandemia, foram contabilizados em Araxá 7.935 casos positivos, sendo que destes 7.180 estão recuperados, 639 estão sendo monitorados e 116 pessoas morreram.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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