Diante dos números ainda preocupantes da pandemia de coronavírus em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) decidiu pela manutenção do fechamento dos supermercados aos domingos. Depois de reunião do Comitê de Enfrentamento à COVID-19, nesta terça-feira (6/4). As restrições do comércio também serão mantidas.
Segundo o decreto 17.572 emitido pela prefeitura em 27 de março, outros serviços essenciais que não poderão abrir as portas aos domingos serão padarias, açougues, mercearias, lojas de material elétrico e hidráulico, agências bancárias, casas lotéricas, bancas de jornais, agências de correios e telégrafos, comércio de laticínios e frios, peixarias e indústrias em geral, todos considerados essenciais.
Além dos centros de saúde, as atividades que poderão funcionar normalmente são farmácias, postos de combustíveis, óticas, comércio de artigos veterinários e lojas de artigos ortopédicos. Bares, lanchonetes e restaurantes poderão funcionar no sistema de delivery.
Nesta terça-feira, Alexandre Kalil prolongou as restrições no comércio da capital por tempo indeterminado. As atividades não essenciais já não poderiam abrir as portas desde 6 de março.
Aparecem na lista lojas de vestuário, bares e restaurantes (consumo no local), setor de eventos, cinemas, feiras, shoppings, clubes de lazer, clínicas de estéticas e salões de beleza, parques de diversão, feiras, escolas e academias.
Números da pandemia em BH
Em situação alarmante, Belo Horizonte conta com 98,8% de ocupação de UTIs para COVID-19.
Já a ocupação de leitos de enfermaria está com 82,5%.
Ambos os indicadores se mantiveram no vermelho, nível considerado o mais grave na classificação do município.
O fator RT, que mensura a taxa de transmissão por infectado, caiu e está em 0,99, no nível verde. Isso quer dizer que 100 pessoas são capazes de contaminar outras 99.