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Estado de Minas COVID-19

Kalil negocia compra de vacina da AstraZeneca para BH

Articulação é para adquirir 4 milhões de doses da vacina desenvolvida pela universidade Oxford em parceira com a Fiocruz


07/04/2021 19:39 - atualizado 07/04/2021 20:12

BH quer agilizar vacinação com doses da AstraZeneca(foto: Lennart Preiss/AFP)
BH quer agilizar vacinação com doses da AstraZeneca (foto: Lennart Preiss/AFP)

A Prefeitura de Belo Horizonte negocia a compra de 4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) para imunizar toda sua população adulta contra a COVID-19.

 

As informações são do prefeito Alexandre Kalil (PSD), que concedeu entrevista à rádio Bandeirantes, nesta quarta-feira (7/4). Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que aguarda o envio do cronograma de entrega por parte da fabricante.

 

"Vou comprar 4 milhões. Tenho dinheiro para comprar à vista, mas não tem vacina", afirmou Kalil ao jornalista José Luiz Datena.

 

Em outro momento da entrevista, Kalil declarou interesse da PBH em adquirir 4 milhões de doses da Sputnik V, vacina desenvolvida pela Rússia. Mas, que esbarrou no prazo de entrega.


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A compra junto à AstraZeneca seria em duas etapas. Uma primeira aquisição de 2 milhões de doses. E uma segunda de mais 2 milhões. Essa quantidade seria suficiente para frear a pandemia na cidade.

 

Até esta quarta-feira, BH vacinou 352.177 pessoas contra a COVID-19. Dessas, 115 mil já receberam a segunda dose.

 

A prefeitura recebeu do estado 721.970 doses até aqui: 620.820 da CoronaVac (Butantan/Sinovac) e 101.150 da AstraZeneca.

 

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A maioria dos protegidos até o momento é formada por idosos: 258.357 acima dos 65 já foram imunizados. Além deles, 87.226 profissionais de saúde e 6.594 profissionais e moradores de asilos e residências terapêuticas públicas receberam as injeções.  

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


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