O governador Romeu Zema (Novo) afirmou em entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira (8/4) que "a situação de sedativos é crítica" no estado. " Estamos correndo o risco de pacientes intubados acordarem porque faltou sedativo, e sabemos que isso não pode ocorrer de forma alguma", afimrou em entrevista coletiva que concedeu, nesta quinta-feira (08/04), acompanhado do secretário de estado da Saúde, Fábio Baccheretti.
O governador afirmou que Minas enfrentou dificuldade de fornecimento de oxigênio há algumas semanas, mas que, no momento, a maior preocupação é com o estoque dos medicamentos usados para a intubação de pacientes com COVID-19 nos leitos das Unidades de terapia intensiva (UTI).
O governador destacou que os estoques de sedativos das unidades hospitalares de Minas costumava ser para 60 dias. No entanto, no momento, alguns hospitais só têm estoque para "dois ou três dias".
"Nos preocupa muito hoje a falta de sedativos. Esta sim é uma grande preocupação. As unidades hospitalares do estado que sempre trabalharam com estoque de 60 dias ou mais, hoje, muitas delas tem estoque para um dia, dois dias ou três dias", admitiu.
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Zema não informou quais são esses hospitais. O risco iminente de falta de medicamentos foi atribuído a mudanças propostas pelo Ministério da Saúde no processo de requisição dos medicamentos.
Há semanas, cada unidade hospitalar fazia a requisição diretamente ao fornecedor, com a mudança o ministéiro passou a acompanhar as requisições. Com a centralização do processo de compra, segundo o governador, o ministério "não tem conseguido distribuir na velocidade adequada".
Para ajudar no gerenciamento, o governo regulará os pedidos junto aos fornecedores. Antes, os hospitais poderiam fazer os pedidos diretamente ao fornecedor.
“Temos tentado importar, temos tentado outros meios, mas é um insumo que está em falta. Precisamos deixar claro, hoje a situação é crítica, e amanhã podemos ter notícias desagradáveis com relação a isso caso o fornecimento não seja normalizado”.
Os hospitais do estado também enfrentaram dificuldade com os estoques de oxigênio. De acordo com Zema, o problema de fornecimento do insumo foi solucionado com o apoio da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) no processo de armazenamento do gás no cilindro.
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