O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta quinta-feira (08/04) que não quer a estocagem de vacinas contra COVID-19 por parte das prefeituras. O chefe do Executivo estadual creditou aos municípios possíveis dias sem a imunização do coronavírus.
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Nova cepa descoberta em BH reforça alerta sobre o coronavírusCOVID-19: aplicativo de mobilidade mostra informações sobre a vacinação coronavirusmgCOVID: vacinados devem esperar 14 dias para receber imunizante contra gripeIdosos de 64 anos serão vacinados nesta sexta (9/4), garante PBHGoverno de MG vai enviar 5% das vacinas de reserva técnica para municípiosCOVID-19: Minas registra mais 492 mortes e 9.203 casos em 24 horasNesse fim de semana, por exemplo, Belo Horizonte foi uma das cidades mineiras em que não houve vacinação contra COVID-19. Segundo Zema, a orientação é para que o processo de imunização não seja interrompido.
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“Temos solicitado aos prefeitos que o processo não seja interrompido, apesar de sabermos que os profissionais de saúde estão exaustos. Mas, onde há fila e onde há disponibilidade de vacina, que é a grande maioria das prefeituras, que esse processo, inclusive, continue no final de semana. Quero salientar aqui que a distribuição estado para municípios tem acontecido em questão de horas”, completou.
Zema também disse que algumas prefeituras não buscam as remessas de vacinas a tempo e que o governo faz a entrega no tempo esperado. “O que tem ocorrido é: algumas prefeituras não buscam essas vacinas na velocidade em que poderiam. Outras não aplicam na velocidade em que poderiam, e nós ainda temos uma questão de informação. Algumas prefeituras aplicam vacina, mas não informam no sistema no tempo adequado”, complementou.
Enquanto isso, segundo dados divulgados nessa quarta-feira (07/04) pelo governo de Minas, o estado chegou à marca de 26.303 óbitos por coronavírus desde o início da pandemia, em março de 2020. Também nos números totais, são 1.182.847 diagnósticos positivos, sendo 1.061.397 recuperados e 95.147 em acompanhamento. Também de acordo com o Executivo, 2.033.734 receberam a primeira dose da vacina, enquanto 620.340 tomaram a segunda.
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O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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