A prefeitura de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, impetrou nessa quarta-feira (7/4), no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), um mandado de segurança, solicitando autonomia do município para abertura escalonada do comércio na cidade.
De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo município, a cidade acumula 6203 casos de coronavírus. Nas últimas 24 horas, um novo caso foi confirmado. No total, 232 pessoas pederam a vida para a COVID-19 em Santa Luzia. Sete óbitos ainda estão em análise. A situação no estado e em Belo Horizonte continua muito grave.
COVID-19: Minas registra mais 492 mortes e 9.203 casos em 24 horas
Entretanto, por meio de nota, a prefeitura informou que "a administração municipal tem desenvolvido diversas ações no combate à doença."
Entre elas estariam a ampliação dos leitos de UTI e Enfermaria do Hospital São João de Deus, a antecipação da campanha de vacinação contra a COVID-19, a construção de um hospital de campanha e o aumento da capacidade de oxigênio da rede hospitalar - com mudança de um tanque com capacidade para 1,1 milhões de litros de oxigênio para outro que comporta 2 milhões de litros.
Segundo a administração local, com as mudanças já efetuadas será possível desafogar a alta taxa de internação nas unidades de saúde do município e ampliar o atendimento à COVID-19 para os moradores de Santa Luzia.
“Sabemos que a manutenção do comércio fechado por mais tempo vai levar a uma severa crise econômica e desemprego", destaca nota emitida pela prefeitura.
"Santa Luzia abriu mais leitos, garantimos o oxigênio, criamos retaguarda e estamos trabalhando na abertura de um hospital de campanha para essa semana ou próxima, e, com todo respeito a opiniões divergentes, o comércio não é o grande vilão do aumento das taxas de transmissão”, explicou o prefeito delegado Christiano Xavier, também por meio de nota.
Caso a justiça conceda essa liminar em favor do município, a abertura do comércio na cidade será feita de forma alternada, "com toda cautela e respeitando as normas sanitárias impostas pelas autoridades de saúde, e neste momento, é necessária a colaboração de todos", ressalta o documento da prefeitura de Santa Luzia.
A administração municipal salienta que a taxa de ocupação de leitos está na capacidade máxima, mas a taxa de transmissão reduziu. "Eventos, festas e resenhas não são permitidos e quem puder fique em casa porque é preciso reduzir os índices de contágio da doença, e isso depende de cada um de nós".
A prefeitura reforça que é necessário que a população continue seguindo todas as recomendações sanitárias de enfrentamento à COVID-19, bem como manter o uso constante de máscaras de proteção da maneira correta, fazer assepsia das mãos com álcool em gel 70% ou água e sabão, manter o distanciamento social e seguir todas recomendações dos decretos municipais em vigor, evitando aglomerações.
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De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo município, a cidade acumula 6203 casos de coronavírus. Nas últimas 24 horas, um novo caso foi confirmado. No total, 232 pessoas pederam a vida para a COVID-19 em Santa Luzia. Sete óbitos ainda estão em análise. A situação no estado e em Belo Horizonte continua muito grave.
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Entretanto, por meio de nota, a prefeitura informou que "a administração municipal tem desenvolvido diversas ações no combate à doença."
Entre elas estariam a ampliação dos leitos de UTI e Enfermaria do Hospital São João de Deus, a antecipação da campanha de vacinação contra a COVID-19, a construção de um hospital de campanha e o aumento da capacidade de oxigênio da rede hospitalar - com mudança de um tanque com capacidade para 1,1 milhões de litros de oxigênio para outro que comporta 2 milhões de litros.
Segundo a administração local, com as mudanças já efetuadas será possível desafogar a alta taxa de internação nas unidades de saúde do município e ampliar o atendimento à COVID-19 para os moradores de Santa Luzia.
“Sabemos que a manutenção do comércio fechado por mais tempo vai levar a uma severa crise econômica e desemprego", destaca nota emitida pela prefeitura.
"Santa Luzia abriu mais leitos, garantimos o oxigênio, criamos retaguarda e estamos trabalhando na abertura de um hospital de campanha para essa semana ou próxima, e, com todo respeito a opiniões divergentes, o comércio não é o grande vilão do aumento das taxas de transmissão”, explicou o prefeito delegado Christiano Xavier, também por meio de nota.
Caso a justiça conceda essa liminar em favor do município, a abertura do comércio na cidade será feita de forma alternada, "com toda cautela e respeitando as normas sanitárias impostas pelas autoridades de saúde, e neste momento, é necessária a colaboração de todos", ressalta o documento da prefeitura de Santa Luzia.
A administração municipal salienta que a taxa de ocupação de leitos está na capacidade máxima, mas a taxa de transmissão reduziu. "Eventos, festas e resenhas não são permitidos e quem puder fique em casa porque é preciso reduzir os índices de contágio da doença, e isso depende de cada um de nós".
A prefeitura reforça que é necessário que a população continue seguindo todas as recomendações sanitárias de enfrentamento à COVID-19, bem como manter o uso constante de máscaras de proteção da maneira correta, fazer assepsia das mãos com álcool em gel 70% ou água e sabão, manter o distanciamento social e seguir todas recomendações dos decretos municipais em vigor, evitando aglomerações.
O Estado de Minas entrou em contato com o TJMG e com o Governo de Minas e aguarda um posicionamento.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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