A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizará nesta quinta (8/4) a segunda etapa da pesquisa de soroconversão pós-imunização COVID-19, no Hospital da Baleia, no Bairro Saudade, na Região Leste de Belo Horizonte. A primeira etapa da pesquisa aponta que 89% dos funcionários que tomaram a Coronavac apresentaram anticorpos contra o vírus.
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Os funcionários receberam os resultados dos exames colhidos na primeira etapa da pesquisa, realizada no início de março - após a primeira dose da vacina -, identificando se há ou não anticorpos contra o SARS-CoV-2.
Um total de 89% dos exames foram reagentes e 11% não reagentes. Entretanto, a pesquisadora da Fiocruz Rafaella Fortini tranquiliza quanto aos não reagentes; "As metodologias que estão disponíveis podem apresentar dificuldade de identificar os anticorpos já presentes, e elas são diagnosticadas como não reagentes. Mas essas pessoas não devem se sentir não imunizadas. Certamente, elas desenvolveram respostas e estão protegidas", apontou.
Ela destaca a importância da pesquisa em um momento como este. "Vivemos um cenário que apresenta mutações e novas variantes, como a identificada ontem em Belo Horizonte. Por outro lado, as candidatos da vacina estão chegando. Estudos como esses permitem um melhor entendimento de como essas vacinas estão se comportando no desenvolvimento da resposta imunológica frente às linhagens que já conhecemos e as novas variantes", conclui a pesquisadora.
Exames de anticorpos
De acordo com a Fiocruz, os exames de anticorpos envolvem a análise de uma amostra (geralmente sangue, soro ou plasma) para mostrar a presença ou quantidade de um anticorpo, produzido pelo sistema imunológico.
Anticorpos são proteínas (imunoglobulinas) que protegem as pessoas contra invasores microscópicos, como vírus, bactérias, substâncias químicas e toxinas. Este estudo possibilita não apenas dimensionar a intensidade e duração das respostas dos anticorpos, mas também investiga a capacidade de neutralização do vírus.
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Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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