Jornal Estado de Minas

SEM IMUNIZANTES

PBH suspende vacinação contra a COVID-19 por falta de estoque

Belo Horizonte está sem estoque de vacinas contra a COVID-19. A informação foi publicada pela Prefeitura de Belo Horizonte, nesta quinta-feira (8/4), após o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), responsabilizar os executivos municipais por pausas e atrasos na vacinação do estado.





De acordo com a nota da PBH, toda a reserva de imunizantes enviadas pelo Ministério da Saúde para a capital mineira se esgotou nessa quarta-feira (7/4), com a vacinação dos idosos de 65 anos e trabalhadores da saúde com idade acima de 50 anos. Segundo a publicação, foram 28 mil pessoas do grupo contempladas pelas vacinas no dia 7 de abril.

No entanto, o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, disse que a segunda dose para idosos de 76 e 75 anos está garantida. A imunização final para a faixa etária está prevista para ocorrer no próximo sábado (10/4). 

“Temos estrutura e profissionais prontos para vacinar a população. O problema é que não há mais vacinas, e dependemos do envio de novas remessas do Ministério da Saúde”, afirmou Jackson Machado.





Em coletiva de imprensa, realizada na manhã desta quinta-feira (8/4), o governador Zema disse que algumas prefeituras não buscam as remessas de vacinas a tempo e que o governo faz a entrega no tempo esperado. “O que tem ocorrido é que algumas prefeituras não buscam essas vacinas na velocidade em que poderiam. Outras não aplicam na velocidade em que poderiam, e nós ainda temos uma questão de informação. Algumas prefeituras aplicam vacina, mas não informam no sistema no tempo adequado."

Em resposta, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) publicou, em seu perfil no Twitter, uma comparação entre o percentual de vacinados em Belo Horizonte, em Minas e no Brasil. No gráfico divulgado pelo prefeito, a capital mineira está em primeiro lugar, entre as governanças, na taxa de imunização da população, com 13,97%.
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.  
 
 

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