Jornal Estado de Minas

VETO A IGREJAS

Kalil reforça posição após votação do STF: 'Decisão judicial se cumpre'

Minutos depois da votação no Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu, nesta quinta-feira (08/04), que estados e municípios podem restringir cultos e missas durante a pandemia da COVID-19, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), se posicionou. Por meio da assessoria de imprensa da prefeitura, o chefe do Executivo municipal manteve o tom de que “decisão judicial se cumpre”.





O placar no plenário do STF ficou em 9x2. Os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Luiz Roberto Barroso, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Mello e o presidente da Corte, Luiz Fux, foram contra a liberação. Nunes Marques e Dias Toffoli votaram a favor da abertura dos templos.

Foi com Nunes Marques que Kalil travou uma batalha. No último sábado (03/04), o ministro emitiu uma liminar que permite o funcionamento de igrejas e templos. Em sua conta no Twitter, o prefeito de Belo Horizonte informou que não seguiria a decisão do Judiciário se apoiando no entendimento coletivo do próprio STF. 

"Em Belo Horizonte, acompanhamos o Plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais", escreveu o chefe do Executivo da capital mineira.





Nunes Marques intimou o prefeito a tomar ciência e a cumprir a liminar. A intimação determinava que o chefe do Executivo municipal teria 24 horas para esclarecer quais as providências tomadas para o cumprimento da norma. Kalil, então, entrou com recurso na Corte e suspendeu a fiscalização em igrejas que realizam missas e cultos presenciais até que o assunto fosse discutido no STF, o que aconteceu nesta quinta.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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