Dados sobre contágio e internações por COVID-19 em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, demonstram que as restrições de circulação entre fevereiro e abril deste ano ajudaram a desafogar o sistema de saúde. A queda da fila por leitos de UTI, por exemplo, foi de aproximadamente 75%. Nesta semana, o comércio pôde voltar a atender presencialmente.
Leia Mais
Fora do Minas Consciente, Uberlândia volta a abrir comércio parcialmenteCOVID-19: 2021 já concentra quase 60% das mortes em UberlândiaÔnibus em Uberlândia não poderão circular com passageiros de pécoronavirusmgEntidade consegue na Justiça adiamento de vencimentos de impostos federaisJustiça suspende toque de recolher em UberlândiaQuase dois meses depois, Uberlândia tem ocupação de UTIs abaixo de 100%Uberlândia dobra mortes por COVID-19 em 2 meses e ultrapassa 2 mil óbitosMinistérios Públicos de MG e da União pedem mais transparência na vacinaçãoHospital São José, em Ituiutaba, bloqueia UTI por falta de medicamentosSuspeito de estelionato é preso 3 anos depois de aplicar golpes em FrutalAssociações de moradores em Betim se mobilizam para combate à fomeInvestidor é investigado por suspeita de golpe em MarianaSegundo informações disponibilizadas pela Prefeitura de Uberlândia, hoje há menos 50 pessoas na fila aguardando por uma UTI para tratamento de casos graves de COVID-19. No início de março, esse número era de mais de 200 pacientes. Em igual período, a quantidade de internados na Unidades de Atendimento Integrados (UAIs), porta de entrada da rede municipal de saúde, era de 450 pessoas. Esse número reduziu pela metade e há pouco mais de 200 internados nessas unidades. Esses números incluem pacientes com coronavírus e outros problemas de saúde.
Leia Mais
Fora do Minas Consciente, Uberlândia volta a abrir comércio parcialmenteCOVID-19: 2021 já concentra quase 60% das mortes em UberlândiaÔnibus em Uberlândia não poderão circular com passageiros de pécoronavirusmgEntidade consegue na Justiça adiamento de vencimentos de impostos federaisJustiça suspende toque de recolher em UberlândiaQuase dois meses depois, Uberlândia tem ocupação de UTIs abaixo de 100%Uberlândia dobra mortes por COVID-19 em 2 meses e ultrapassa 2 mil óbitosMinistérios Públicos de MG e da União pedem mais transparência na vacinaçãoHospital São José, em Ituiutaba, bloqueia UTI por falta de medicamentosSuspeito de estelionato é preso 3 anos depois de aplicar golpes em FrutalAssociações de moradores em Betim se mobilizam para combate à fomeInvestidor é investigado por suspeita de golpe em MarianaA proliferação do vírus também sofreu impacto na taxa de positividade. Na semana de 22 de fevereiro, a taxa de positividade na cidade era de 39,6%, o que significava que a cada 100 suspeitos examinados quase 40 testavam positivo. Já na semana de 29 de março, o índice caiu mais de 10 pontos percentuais, para 29%. Ou seja, a cada 100 suspeitos, 29 testaram positivo.
As reduções coincidem com o fechamento da cidade, período que durou quase um mês e meio. Nesta semana, o Executivo informou que flexibilizaria parcialmente as atividades com a justificativa de tanto na rede pública quanto na rede privada haveria diminuição da fila de espera para leitos e tendência de queda na incidência de casos na cidade. Porém, não haviam sido liberados dados sobre o assunto.
Ainda foi informado que houve redução de 85% na demanda por transferência a partir das UAIs para UTIs de hospitais e de 77% na fila de espera por enfermarias em hospitais.
Cenário
Apesar de os números demonstrarem reduções importantes, no mês de abril, a média de mortes foi de 15 por dia, chegando a 122 óbitos por COVID-19 em 8 dias. Uberlândia se aproxima de 2 mil óbitos por coronavírus e quase 85 mil casos confirmados de contaminação. Desde o início de março a cidade ainda tem 100% dos leitos de UTI ocupados na rede pública.
Com o comércio voltado a funcionar, mesmo que parcialmente, a orientação continua sendo de cuidados como distanciamento, uso de máscaras e de higienização de mãos constante. Além de se manter em casa e sair apenas em casos de necessidade. A cidade ainda tem toque de recolher entre 20h e 5h.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
- Veja onde estão concentrados os casos em BH
Coronavírus: o que fazer com roupas, acessórios e sapatos ao voltar para casa
Animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial
Coronavírus x gripe espanhola em BH: erros (e soluções) são os mesmos de 100 anos atrás