Falta de insumos no tratamento contra a COVID-19 gera preocupação em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Devido à demanda crescente de internações, a cidade está com dificuldades na aquisição de medicamentos para intubação de pacientes.
De acordo com levantamento da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), divulgado nessa quinta-feira (8), Juiz de Fora é citada como uma das cidades com falta de medicamentos para o kit intubação nos hospitais. Segundo a Anahp, a situação é crítica com relação aos anestésicos, sedativos e bloqueadores neuromusculares – que podem zerar o estoque em até cinco dias.
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Em contato com a Secretaria de Saúde de Juiz de Fora, a pasta informa que “há dificuldade para aquisição desses insumos no mercado nacional, o que pode ocasionar o desabastecimento em um curto prazo''.
No momento, três medicamentos apresentam maior preocupação: Atropina, Sulfato 0,25mg/ml; Cisatracúrio, besilato 2mg/ml; e Rocurônio 10mg/ml.
Conforme a assessoria de Saúde do município, com relação ao medicamento Cisatracúrio, o fornecedor informou que não há previsão de entrega devido a alta demanda nacional. Além disso, o Ministério da Saúde fez recentemente requisição administrativa do seu estoque.
Já os medicamentos Atropina e Rocurônio, a prefeitura informa que não consegue efetuar a compra. Porém, o medicamento Atracúrio foi substituído pelo Cisatracúrio – que já foi entregue nesta semana.
Em contato com a assessoria da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), a pasta justifica que o cenário em Juiz de Fora não é diferente de outros locais. Segundo a SES/MG, a escassez no mercado desses insumos se deve ao aumento do número de UTIs. Dessa forma, os fornecedores não conseguem atender ao aumento da demanda.
De acordo com o boletim epidemiológico, Juiz de Fora tem 562 pessoas hospitalizadas pela COVID-19 e a taxa de ocupação de UTI SUS Covid está em 98,1%. A cidade registra 1.191 mortes em decorrência da doença e os casos confirmados somam 25.546.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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