A ocupação geral dos leitos de UTI para COVID-19 – soma entre a rede pública e a privada – registrou queda pela quarta vez consecutiva em Belo Horizonte, nesta sexta-feira (9/4). Porém, o indicador ainda decresce em velocidade lenta, continuando acima dos 90%. Neste último balanço, o dado é de 92,8% de ocupação.
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A situação exige maior cuidado no Sistema Único de Saúde (SUS), em que a taxa de ocupação é de 96,8%. Há apenas 18 leitos livres dos 570 disponíveis nas UTIs públicas.
Já na rede particular, a estatística é de 88,9%. Sobram 65 dos 587 leitos. No contexto geral, Belo Horizonte tem 1.074 vagas ocupadas e 83 sem paciente.
Enfermaria e transmissão
O percentual de uso global dos leitos de enfermaria, por sua vez, sofreu a quarta queda em sequência nesta sexta. A estatística está em 73,2% de ocupação, ainda na zona crítica, determinada a partir dos 70%.
O quadro também é mais complicado na saúde pública, onde 74,2% dos leitos do tipo estão em uso. Nos hospitais privados, a ocupação é de 72,1%.
BH dispõe de 2.164 camas de enfermaria para pacientes com o novo coronavírus. Dessas, 580 estão livres e 1.584 em uso.
A transmissão da doença na capital mineira, o terceiro indicador fundamental da pandemia, caiu novamente nesta sexta.
Foi o 18º balanço consecutivo sem alta no dado, que está em 0,93 – o menor nível desde 9 de fevereiro.
O chamado fator RT mede a velocidade do contágio da COVID-19 no município. O quadro atual significa que a cada 100 infectados pelo vírus, em média, mais 93 pessoas se tornam vítimas na capital.
Casos e mortes
Se os indicadores têm sofrido desaceleração, o número de mortes ainda está em alta em BH.
Mais 44 entraram para o balanço nesta sexta. Com mais essas, a cidade soma 3.578 óbitos, 264 só nesta semana.