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Estado de Minas PANDEMIA

Capacidade de oxigênio do Hospital Regional de Betim é triplicada

O tanque de armazenamento de oxigênio responsável pelo Hospital Regional e Cecovid-4 foi trocado para um de 15 mil litros


09/04/2021 18:45 - atualizado 09/04/2021 19:50

Troca do tanque de armazenamento de oxigênio do Hospital Regional e Cecovid-4 vai diminuir a necessidade de reabastecimento(foto: Prefeitura de Betim/Divulgação)
Troca do tanque de armazenamento de oxigênio do Hospital Regional e Cecovid-4 vai diminuir a necessidade de reabastecimento (foto: Prefeitura de Betim/Divulgação)

Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), está se prevenindo e nesta sexta-feira (9/4) trocou o tanque de armazenamento que fornece oxigênio ao Hospital Regional e ao Cecovid-4 (destinado aos casos graves da COVID-19). A capacidade foi ampliada e passará de 5 mil  para 15 mil litros de oxigênio.

Além de ampliar a reserva, a troca do tanque vai reduzir a necessidade de reabastecimento, que estava sendo feito até quatro vezes na semana. Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, isso vai garantir maior segurança no fornecimento do oxigênio e evitar o acionamento do tanque reserva.

 

De acordo com o secretário adjunto de Saúde, Augusto Viana, a ampliação da reserva de oxigênio é de extrema importância, principalmente para o atendimento no Cecovid-4. “Com a ampliação dos leitos do Centro de Cuidados Intensivos e a crescente demanda por internação, temos que garantir o fornecimento de oxigênio para atendimento adequado aos pacientes com COVID-19. E estamos fazendo isso com a troca do tanque para um com capacidade de 15 mil litros”, afirmou.

 

Recentemente, Betim ampliou, também, o número de leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados ao atendimento da COVID-19. Mesmo com os novos leitos, a cidade segue funcionando no limite.

 

O boletim epidemiológico desta sexta-feira (9/4), divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, aponta a necessidade de manter as restrições devido à situação dos hospitais. Dos 90 leitos clínicos destinados à COVID-19, 86 estão sendo utilizados, o que representa 96% de ocupação. Dos 110 leitos de UTI, 107 estão com pacientes, o que mostra 97% de ocupação.

 

A cidade contabiliza 23.296 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 21.486 já recuperados e 738 mortes pela doença. Atualmente, 978 pessoas seguem em acompanhamento.  

 


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

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Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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