Com o estoque de medicamentos para intubação quase no fim, a Prefeitura de Uberaba pediu ajuda ao governo do estado, que enviará, ainda neste sábado (10/4) 1.300 ampolas do bloqueador neuromuscular Rocurônio. O medicamento é utilizado na intubação de pacientes internados com a COVID-19.
Zema confirmou, por meio das redes sociais, que o estado receberá uma remessa de medicamentos para intubação do Ministério da Saúde.
No início da tarde deste sábado, A notícia traz alívio também para Uberaba, já que na noite desta sexta-feira (9/4), a direção do Hospital Regional José Alencar anunciou que buscava soluções rápidas com o governo do estado e com fornecedores para a aquisição dos medicamentos.
Segundo o diretor administrativo do HR, Frederico Ramos, havia sido necessário conseguir medicamentos emprestados com alguns parceiros, cuja quantidade atenderia a demanda interna até o final do dia deste sábado (10/4).
Segundo o diretor administrativo do HR, Frederico Ramos, havia sido necessário conseguir medicamentos emprestados com alguns parceiros, cuja quantidade atenderia a demanda interna até o final do dia deste sábado (10/4).
Felizmente, a alarmante situação foi contornada e a expectativa é que o carregamento chegue à cidade já na noite deste sábado, evitando o desabastecimento total do Hospital Regional José de Alencar. Uma van cedida pela Universidade de Uberaba (Uniube) já está a caminho de Belo Horizonte para buscar o carregamento.
Segundo o diretor do HR, Frederico Ramos, a quantidade suprirá a demanda, por pelo menos quatro dias, dos 23 pacientes intubados nas UTIs do hospital.
“Hoje, a unidade está trabalhando com medicamentos emprestados por parceiros. Sem esse novo repasse adquirido, o estoque seria suficiente para atender até este domingo (11)”, contou.
De acordo com a Prefeitura de Uberaba, por meio de sua assessoria de imprensa, a informação repassada pelos fornecedores e pelo governo de Minas é de que não há medicamentos disponíveis no mercado para a compra.
“A distribuição do 'kit intubação' é feita pelo Ministério da Saúde aos estados, que, por sua vez, se responsabilizam pelo repasse aos municípios. Porém, esse envio não estava sendo feito, conforme disse, esta semana, o governador Romeu Zema durante uma live”.
Desde o início da pandemia em Uberaba foram contabilizados 20.572 casos positivos, sendo que destes 586 pessoas morreram e 16.929 se recuperaram.
A rede pública de Uberaba disponibiliza, atualmente, 142 leitos de enfermaria/COVID, sendo que, segundo o último boletim epidemiológico, 116 estão ocupados. Já na rede privada, de 63 disponíveis, 33 estão ocupados.
Já com relação à ocupação de leitos UTI/COVID, a situação em Uberaba é mais preocupante. Na rede privada, neste momento, de 43 leitos disponíveis, 38 estão ocupados; e na rede pública, de 60 disponíveis, 53 estão ocupados.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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