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Infectologista de Uberaba diz que não é hora de flexibilizar a onda roxa

O estado confirmou a saída de Uberaba e de outros 26 municípios do Triângulo Sul da onda roxa e entrada deles na onda vermelha a partir desta segunda-feira (12/4). Por outro lado, o infectologista da Prefeitura de Uberaba e membro do Comitê Municipal Técnico Científico de Enfrentamento à COVID-19, Vitor Maluf, declarou que é contra a flexibilização da onda roxa na cidade.





Para confirmar a saída de Uberaba e das outras cidades do Triângulo Sul da onda roxa, a Secretaria de Estado de Saúde monitorou o cenário da COVID-19 até sexta-feira (9/4), avaliando indicadores da região como a taxa de incidência da doença e ocupação de leitos hospitalares. Considerando que estes números apresentaram melhora sustentada.

Mas em entrevista à Rádio JM, Vitor Maluf afirmou que os altos números de infectados ativos, bem como de óbitos e taxa de ocupação dos leitos hospitalares são motivos para que ainda Uberaba, a maior cidade do Triângulo Sul, não passe para a onda vermelha. 

Dos 20.709 casos positivos registrados desde o início da pandemia em Uberaba, 4.156 foram contabilizados somente em março, o pior mês desde o início da pandemia. Além disso, até o momento em abril, já são 1.475 casos positivos. Ainda com relação a março, de 586 mortes, 179 mortes foram neste mês. E com relação às internações, segundo o último boletim epidemiológico de Uberaba, divulgado na noite deste sábado (10/4), tanto as UTIs/COVID da rede pública como privada estão próximas do limite. 





A onda vermelha permite o funcionamento de todas as atividades, desde que cumpram regras de segurança, como distanciamento e limitação máxima de pessoas. Já na onda roxa, os municípios devem seguir obrigatoriamente as determinações do estado ou determinar medidas mais rígidas.

Medidas mais rígidas e agilização da vacinação

Diante deste cenário, o infectologista da Prefeitura de Uberaba frisou que o necessário neste momento são medidas mais rígidas para evitar a circulação do vírus, enquanto a vacinação não atingir um número razoável de pessoas. “É preciso agilizar a vacinação porque só a vacina será capaz de devolver a segurança à população contra a COVID-19”, ressaltou.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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