“Bando de desgraçados, entendeu? Tô revoltada! Porque em vez de fazer alguma coisa útil, fica apreendendo carro de trabalhador. Esses de… (não é possível identificar a palavra). Aqui, oh! Tá fudendo a vida do trabalhador. Minha mãe salva a vida de COVID, lá na UPA, e esses f……… aqui, oh! Enfiam o p……………. de trabalhador, porque é o que eles sabem fazer. Parece que é pago pra isso.”
As ofensas, consideradas graves, foram feitas por uma mulher nas redes sociais contra patrulheiros da Polícia Militar Rodoviária (PMRv). Segundo apurado pela polícia e investigado pela Delegacia do Barreiro, em Belo Horizonte, a reação da mulher foi em decorrência da apreensão de um veículo, com documentação irregular, que seria dirigido pela sua mãe.
As agressões, segundo o tenente-coronel Fábio Almeida, o veículo da mãe da mulher que fez a postagem foi parado em uma blitz, no Anel Rodoviário. “O veículo estava com documentação de 2019, ou seja, totalmente irregular. A lei determina a sua apreensão e multa”, explica o tenente-coronel.
As ofensas não pararam por aí: “Raça do c…….., e fodas se você tem parente militar (imagem de um dedo em riste). Bando de p……………., bando de vacilão, isso é o que eles são. Desejo a morte de todos os policiais militares.” Nesse momento, a mulher passa a filmar os militares e a operação, fazendo mais um ataque. “Odeio! Pega COVID e morre.”
A partir do momento em que o vídeo foi divulgado nas redes sociais, a PMRv fez levantamentos, descobrindo o nome da mulher. Foi registrado um Boletim de Ocorrência (BO), encaminhado à Delegacia do Barreiro, que vai dar continuidade às investigações.
A mulher deverá ser indiciada por crime cibernético e poderá, também, responder por ofensas à corporação. Os 14 policiais militares que estavam na blitz aparecem autores da denúncia no BO.