A Polícia Federal prendeu um empresário de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (12/4), suspeito de comandar uma quadrilha no tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. Ele é dono de empresa do setor aeroviário. O sócio dele encontra-se foragido.
Além da prisão, foi pedida à justiça o sequestro de 15 veículos, bloqueio de 29 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas, o sequestro de cinco imóveis e oito aeronaves.
Ainda sem apurar os valores disponíveis nos bancos, a PF calcula um prejuízdo à organização criminosa acima de R$ 30 milhões. A operação denominada “Flight Level”, cumpre mandados de prisão, busca e apreensão, além de Minas Gerais, em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia.
Ainda sem apurar os valores disponíveis nos bancos, a PF calcula um prejuízdo à organização criminosa acima de R$ 30 milhões. A operação denominada “Flight Level”, cumpre mandados de prisão, busca e apreensão, além de Minas Gerais, em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia.
Ao todo são seis empresas do ramo aeronáutico em investigação, segundo o delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF de Minas Gerias, Marcelo Leonardo Rodrigues Xavier.
AS empresas teriam vínculos com o grupo que utilizava laranjas ou nomes fantasmas (pessoas inexistentes) para a formação societária dessas empresas. Algumas se identificavam como táxi aéreo, mas sequer tinham autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar e voavam de modo clandestino. Todas tiveram as atividades suspensas.
AS empresas teriam vínculos com o grupo que utilizava laranjas ou nomes fantasmas (pessoas inexistentes) para a formação societária dessas empresas. Algumas se identificavam como táxi aéreo, mas sequer tinham autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar e voavam de modo clandestino. Todas tiveram as atividades suspensas.
De acordo com o delegado, as investigações se iniciaram em outubro de 2020, quando a PF recebeu informações da apreensão de avião executivo, no aeroporto de Lisboa, com 175kg de cocaína acondicionados em 10 malas. A rota indicou que o voo partira de um hangar do Aeroporto da Pampulha.
Na ocasião, três passageiros originários de São Paulo foram presos. A polícia apurou que antes da partida, eles se hospedaram em hotel na capital mineira.
Na ocasião, três passageiros originários de São Paulo foram presos. A polícia apurou que antes da partida, eles se hospedaram em hotel na capital mineira.
As investigações apontaram que os três passageiros eram usados como "mulas", laranjas para o transporte da droga. Piloto e co-piloto foram liberados, mas continuam em investigação, segundo o delegado, porque estão no quadro de funcionários da empresa envolvida.
Além do fato ocorrido em Portugal, outros acontecidos no Brasil são alvo de apuração pela PF. De acordo com Marcelo Xavier, a polícia brasileira ainda não tem informação sobre destino final da droga e aguarda mais informações dos órgãos portugueses.
Os laranjas eram pessoas ligadas ao círculo de convivência dos investigados, parentes ou funcionários. Os nomes fantasmas eram usados na transferência de imóveis e como sócios de empresas.