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Estado de Minas BELO HORIZONTE

'Reabertura' de BH? Kalil se reúne com comitê da COVID-19 na quarta

Melhora nos números da pandemia na cidade proporciona novo debate sobre o atual cenário


12/04/2021 13:17 - atualizado 12/04/2021 13:31

Alexandre Kalil em entrevista coletiva na prefeitura, em 5 de março deste ano(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Alexandre Kalil em entrevista coletiva na prefeitura, em 5 de março deste ano (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD) se reunirá com o comitê de enfrentamento à COVID-19 da prefeitura na quarta-feira (14/4). De acordo com o Executivo municipal, a melhora nos números relacionados ao coronavírus na capital de Minas Gerais motivam o novo encontro.

 

Desde 13 de março deste ano, BH está praticamente fechada em decorrência da evolução dos casos de coronavírus. Praças públicas e pistas de atividades ao ar livre e funcionamento de certos serviços que estavam liberados, como retirada de comida na porta de restaurantes, são algumas das proibições mais recentes.

 

Somente serviços considerados essenciais podem funcionar na capital desde 6 de março. Esse foi o quarto fechamento do comércio na cidade, com o começo da pandemia. 

 
A cidade chegou a ter também toque de recolher das 20h às 5h a partir de 16 de março, medida proporcionada pela onda roxa do plano Minas Consciente, do governo de Minas. Contudo, a alternativa para conter a pandemia foi barrada após decisão judicial. A capital segue na onda roxa do programa estadual.

Na última sexta-feira (9/4), a ocupação geral dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para COVID-19 – soma entre a rede pública e a privada – registrou queda pela quarta vez consecutiva em BH. Porém, o indicador ainda decresce em velocidade lenta, continuando acima dos 90%. Neste último balanço, o dado é de 92,8% de ocupação. 

 

Para efeito de comparação, a taxa de uso global das vagas de UTI começou a última semana em 98,8%. Desde então, a queda de seis pontos percentuais foi puxada pela abertura de 30 leitos do tipo na capital, quatro adicionadas no levantamento mais recente.

 

A situação exige maior cuidado no Sistema Único de Saúde (Sus), em que a taxa de ocupação é de 96,8%. Há apenas 18 leitos livres dos 570 disponíveis nas UTIs públicas.

 

Já na rede particular, a estatística é de 88,9%. Sobram 65 dos 587 leitos. No contexto geral, Belo Horizonte tem 1.074 vagas ocupadas e 83 sem paciente.
 
Se os indicadores têm sofrido desaceleração, o número de mortes ainda está em alta em BH. Mais 44 entraram para o balanço na sexta. Agora, a cidade soma 3.578 óbitos, 264 somente na semana passada.
 
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


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