A taxa de ocupação geral (redes pública e particular) das enfermarias para COVID-19 deixou a zona crítica da escala de risco em Belo Horizonte nesta segunda-feira (12/4). O indicador está em 69,6%, abaixo dos 70% que determinam a fase mais grave.
Esse é o menor nível do indicador desde 8 de março. No boletim anterior, divulgado na sexta-feira (9/4), o dado era de 73,2%, portanto houve decréscimo de quase quatro pontos percentuais.
A ocupação geral das UTIs também sofreu queda nesta segunda. O indicador diminuiu de 92,8% para 88,1% e alcançou seu menor nível desde 9 de março.
Ainda assim, a situação das UTIs continua sendo grave. O dado está acima dos 70% desde 25 de fevereiro, há 46 dias.
BH dispõe, no momento, de 1.157 leitos do tipo: 570 no SUS, onde a ocupação é de 92,3%, e 587 nos hospitais privados, onde a taxa de uso é de 84%. No contexto geral, 138 camas do tipo continuam sem pacientes, enquanto 1.019 estão ocupadas.
Outro parâmetro fundamental da pandemia, a taxa de transmissão do coronavírus caiu novamente na cidade: de 0,93 para 0,89. Esse é o menor nível desde 5 de fevereiro.
O fator RT está na zona controlada da escala de risco desde 5 de abril e não sofre aumento desde o balanço de 15 de março. Esses números comprovam a efetividade do fechamento do comércio para frear a proliferação do vírus na capital mineira.
Casos e mortes
Belo Horizonte registrou mais 78 mortes por COVID-19 nesta segunda. Esse foi o quarto maior aumento desde o início da crise sanitária. Os outros três recordes – 86, 90 e 92 – foram computados nos últimos 15 dias.
Portanto, a capital mineira já contabiliza o salto de óbitos do período em que o sistema de saúde colapsou, entre os dias 18 e 28 de março. Desde o começo da pandemia, BH computa 3.656 vidas perdidas para a virose.
O número de casos aumentou em 1.922, conforme o boletim da prefeitura. A cidade já atestou 156.886 infecções pelo novo coronavírus. Além das mortes, são 146.069 recuperados e 7.161 pessoas em acompanhamento.
No levantamento por regionais de Belo Horizonte, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 474, 14 a mais a Oeste. Na sequência, aparecem Nordeste (437), Centro-Sul (429), Barreiro (428), Leste (400), Venda Nova (370), Pampulha (333) e Norte (325).
No total, 1.952 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.704.
A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,26% (3.040 no total). Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,41% (535). Há, ainda, 77 óbitos entre 20 e 39 anos (2,21%), um adolescente entre 15 e 19 (0,03%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,03%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,06%).
Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 112 pessoas sem fator de risco morreram por causa do coronavírus: 83 homens e 29 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.
O que é um lockdown?
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
- CoronaVac/Butantan
- Janssen
- Pfizer
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Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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