O prefeito de Ibirité, William Parreira, gravou um vídeo informando sobre a falta de medicamentos destinados aos pacientes internados com COVID-19 no hospital de campanha do município da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
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“Nós aguardávamos ontem, 12 de abril, mais um lote de anestésicos para intubação porque as 400 ampolas, que chegaram no sábado (10/4), davam somente para três dias. Até a data de hoje (13/4), não chegou nenhuma ampola e sabemos da dificuldade que tem para os medicamentos, não só em Ibirité mas em toda Minas Gerais. Dependemos do estado para fazer essa distribuição e o estado também depende da União. Por isso, eu venho aqui fazendo esse apelo a toda população para continuarmos nos protegendo. Não saia de casa e, se sair, que use máscaras para mantermos a nossa segurança”, disse o prefeito em vídeo.
A Secretaria Municipal de Saúde informou a situação ao governo do estado e também ao Ministério Público.
Por nota, a Prefeitura de Ibirité explicou que estava previsto para receber do governo, na segunda-feira (12/4), uma remessa do anestésico Atracurio. Porém, até às 14h30h desta terça-feira (13/04), não havia sido liberada nenhuma unidade do medicamento para o hospital de campanha da cidade.
A secretaria municipal segue em contato com o estado e reitera que o lote recebido no último sábado, de 400 ampolas do também anestésico Rocuronio, tem previsão para acabar nesta quarta-feira (14/4).
Atualmente, 17 dos 20 leitos de UTI do hospital de campanha estão ocupados. A prefeitura reitera que a situação é preocupante e que os medicamentos são fundamentais, tanto para realizar o procedimento de intubação quanto para manter os pacientes intubados.
De acordo com a coordenação do hospital de campanha, já está ocorrendo a substituição dos medicamentos de sedação por similares, e se não chegar um novo lote, a única solução será a transferência dos pacientes intubados para outro hospital, que tenha capacidade de mantê-los sedados.
A transferência é pedida à Central de Regulação do Estado.
Conforme sinalizado pelo governador Romeu Zema, o problema não é apenas de Ibirité, mas de todo o estado. O governador destacou que a situação é crítica e que "notícias desagradáveis" podem chegar, caso o fornecimento não seja normalizado.
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