A taxa de transmissão do coronavírus caiu novamente em Belo Horizonte, nesta terça-feira (13/4) e agora está em 0,88, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura. O RT, que mede o nível de transmissão, atingiu nessa segunda (11/4) 0,89, o menor nível desde 5 de fevereiro.
O fator RT está na zona controlada da escala de risco desde 5 de abril e não sofre aumento desde o balanço de 15 de março. Esses números comprovam a efetividade do fechamento do comércio para frear a proliferação do vírus na capital mineira.
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COVID-19: Minas tem 7.313 casos novos em 24 horas e passa de 1,23 milhãoAtraso na busca por reforço contra a COVID-19 preocupa Ministério da SaúdeCOVID-19: procura por internação nas UPAs de BH começa a caircoronavirusbhBH: com comércio restrito, transmissão da COVID-19 não aumenta há 28 diasNa véspera de reunião de Kalil com comitê, lojistas pedem volta do comércioProjeção de menos casos e mortes se BH mantiver isolamentoA ocupação geral das UTIs também sofreu queda nesta terça. O indicador diminuiu de 88,1% na segunda-feira para 86,1%. Ainda assim, a situação das UTIs continua sendo grave. O dado está acima dos 70% desde 25 de fevereiro.
A taxa de ocupação geral (redes pública e particular) das enfermarias para COVID-19 foi outro indicador que apresentou queda. Nessa segunda-feira, o índice deixou a zona crítica da escala de risco em Belo Horizonte, ficando em 69,6%. No boletim divulgado nesta terça-feira, o indicador está em 68,4%, abaixo dos 70% que determinam a fase mais grave.
Casos e mortes
Belo Horizonte registrou mais 52 mortes por COVID-19 nesta terça. Desde o começo da pandemia, BH soma 3.708 vidas perdidas para a virose.
O número de casos aumentou em 1.647, conforme o boletim da prefeitura. A cidade já atestou 158.533 infecções pelo novo coronavírus. São 147.954 recuperados e 6.871 pessoas em acompanhamento.
No levantamento por regionais de Belo Horizonte, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 483. Na sequência, aparecem a Oeste (464), Nordeste (440), Centro-Sul (439), Barreiro (433), Leste (403), Venda Nova (375), Pampulha (338) e Norte (333).
No total, 1.977 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.731.
A faixa etária com maior número de mortes pela COVID-19 são os idosos: 83,24% (3.083 no total). Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos:14,41% (542). Há, ainda, 79 óbitos entre 20 e 39 anos (2,23%), um adolescente entre 15 e 19 (0,03%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,03%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,06%).
Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 114 pessoas sem fator de risco morreram por causa do coronavírus: 84 homens e 30 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz