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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: BH tem queda da taxa de transmissão pelo terceiro dia seguido

Ocupação dos leitos de UTIs e de enfermarias também caiu; número de mortes registradas em 24h foi de 52, segundo boletim desta terça-feira (13/4)


13/04/2021 19:04 - atualizado 13/04/2021 22:05

UPA Norte: ocupação geral das UTIs de BH também sofreu queda nesta terça. O indicador diminuiu de 88,1% na segunda-feira para 86,1%(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
UPA Norte: ocupação geral das UTIs de BH também sofreu queda nesta terça. O indicador diminuiu de 88,1% na segunda-feira para 86,1% (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
A taxa de transmissão do coronavírus caiu novamente em Belo Horizonte, nesta terça-feira (13/4) e agora está em 0,88, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura. O RT, que mede o nível de transmissão, atingiu nessa segunda (11/4) 0,89, o menor nível desde 5 de fevereiro.
 
 

O fator RT está na zona controlada da escala de risco desde 5 de abril e não sofre aumento desde o balanço de 15 de março. Esses números comprovam a efetividade do fechamento do comércio para frear a proliferação do vírus na capital mineira.
 
Os indicadores da pandemia em BH, conforme boletim da prefeitura (foto: Janey Costa/EM/D.A Press)
Os indicadores da pandemia em BH, conforme boletim da prefeitura (foto: Janey Costa/EM/D.A Press)
 
 

A ocupação geral das UTIs também sofreu queda nesta terça. O indicador diminuiu de 88,1% na segunda-feira para 86,1%. Ainda assim, a situação das UTIs continua sendo grave. O dado está acima dos 70% desde 25 de fevereiro.
 
 

A taxa de ocupação geral (redes pública e particular) das enfermarias para COVID-19 foi outro indicador que apresentou queda. Nessa segunda-feira, o índice deixou a zona crítica da escala de risco em Belo Horizonte, ficando em 69,6%. No boletim divulgado nesta terça-feira, o indicador está em 68,4%, abaixo dos 70% que determinam a fase mais grave. 
 
 

Casos e mortes


Belo Horizonte registrou mais 52 mortes por COVID-19 nesta terça. Desde o começo da pandemia, BH soma 3.708 vidas perdidas para a virose.

O número de casos aumentou em 1.647, conforme o boletim da prefeitura. A cidade já atestou 158.533 infecções pelo novo coronavírus. São 147.954 recuperados e 6.871 pessoas em acompanhamento.

No levantamento por regionais de Belo Horizonte, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 483. Na sequência, aparecem a Oeste (464), Nordeste (440), Centro-Sul (439), Barreiro (433), Leste (403), Venda Nova (375), Pampulha (338) e Norte (333).

No total, 1.977 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.731. 

A faixa etária com maior número de mortes pela COVID-19 são os idosos: 83,24% (3.083 no total). Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos:14,41% (542). Há, ainda, 79 óbitos entre 20 e 39 anos (2,23%), um adolescente entre 15 e 19 (0,03%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,03%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,06%).

Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.

Em BH, 114 pessoas sem fator de risco morreram por causa do coronavírus: 84 homens e 30 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos. 
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 

*Estagiária sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz 


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