Jornal Estado de Minas

COVID-19

BH: com comércio restrito, transmissão da COVID-19 não aumenta há 28 dias

 

A transmissão do novo coronavírus não cresce desde 15 de março em Belo Horizonte. São 28 dias sem aumento, período no qual a prefeitura publicou 20 boletins sobre a COVID-19 na cidade.





 

Nesta quarta (14/4), reunião do comitê de enfrentamento à doença pode anunciar uma flexibilização do comércio da cidade. A capital mineira se mantém apenas com expediente dos serviços essenciais desde 6 de março.

 

 

 

Cada medida tomada pelo poder público leva, em média, 14 dias para ter reflexo nos dados da pandemia, justamente o tempo de incubação do vírus. Assim, o atual decreto passou a influenciar nos números em 20 de março.  

 

Portanto, o RT nunca apresentou aumento desde que a atual restrição do comércio atuou sobre os dados da pandemia.

 

Indicadores da pandemia em BH, de acordo com boletim da prefeitura (foto: Janey Costa/EM/D.A Press)
 

 

Para efeito de comparação, o índice chegou ao seu maior nível em 15 de março: 1,28, dentro da faixa crítica da escala de risco (acima de 1,2). Nesta terça (13/4), o dado está em 0,88, a zona de controle (abaixo de 1).





 

Isso quer dizer que a cada 100 pessoas doentes com COVID-19 em BH, em média, outras 88 se tornam vítimas da pandemia atualmente.

 

Essa é a menor taxa desde 5 de fevereiro, quando a cidade também contabilizou 0,88. Desde que a prefeitura passou a informar o dado a cada boletim, o menor nível foi de 0,85, anotado em 10 de agosto do ano passado.

 
Outros indicadores 

 

Além do RT, as taxas de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria para pacientes com COVID-19 são indicadores fundamentais da pandemia. Esse primeiro está em 86,1%, na soma entre as redes pública e privada. Assim, dentro da zona crítica, acima dos 70%.

 

Já o percentual de uso geral das vagas de enfermaria, conforme o último boletim, está em 68,4%, na fase de alerta.  

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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