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Estado de Minas COVID-19

Ministério da Saúde prepara busca pelos que 'pularam' 2ª dose da vacina

Pasta computa 1,5 milhão de pessoas que não compareceram aos postos para tomar reforço de imunizante contra a COVID-19, 89 mil deles em Minas


14/04/2021 06:00 - atualizado 14/04/2021 07:49

Ministério da Saúde registra um total de 1,5 milhão de pessoas que não voltaram aos postos de saúde para tomar a segunda dose(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press %u2013 7/4/21)
Ministério da Saúde registra um total de 1,5 milhão de pessoas que não voltaram aos postos de saúde para tomar a segunda dose (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press %u2013 7/4/21)
 
Enquanto o processo de vacinação contra o coronavírus caminha a passos lentos, uma outra preocupação surge no Brasil em meio ao avanço da doença em todas as regiões. O Ministério da Saúde informou que pelo menos 1,5 milhão de pessoas não voltaram aos postos de saúde para tomar a segunda dose do imunizante, deixando de cumprir o protocolo estipulado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Do total, 89.122 são de Minas e deixaram de completar o esquema vacinal contra a COVID-19.
 
Diante disso, o Ministério da Saúde fez apelo para que os brasileiros procurem o quanto antes uma unidade de saúde e recebam a dose de reforço. Mesmo aquelas pessoas que perderam o prazo estabelecido no cartão de vacinação poderão buscar o segundo imunizante a curto prazo.
 
"Destaco aqui que, mesmo que vença o prazo, a recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é que elas completem o esquema. Então, quem atrasou e não conseguiu ir com 28 dias de intervalo da CoronaVac, ou aquelas que não conseguiram ir com 84 dias da vacina AstraZeneca, devem comparecer para completar o esquema", enfatizou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato.
 
Para garantir que esse contingente de pessoas esteja completamente protegido, o governo atuará em parceria com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), para orientar a estratégia de busca ativa por essas pessoas. A pasta deve elaborar uma lista com dados detalhados de pessoas que descumpriram o intervalo entre as doses em cada estado.
Do total que ainda não recebeu a segunda dose, 22% estão em São Paulo (343.925), justamente o primeiro estado que começou o processo de vacinação e concentra o maior número de casos e mortes – foram 2,6 milhões de infectados e mais de 84 mil vidas perdidas. O segundo maior percentual de ausentes está na Bahia (quase 10%).
 
Em Minas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) alega que a campanha de vacinação é de responsabilidade dos municípios. Na semana passada, o governador Romeu Zema (Novo) responsabilizou os prefeitos pela demora na vacinação, já que muitas cidades estariam deixando de aplicar as doses nos fins de semana ou mesmo fazendo estoque dos imunizantes. “Toda dose aplicada deve ser registrada tanto na plataforma SI-PNI, do Ministério da Saúde, quanto no Vacinômetro da Secretaria”, diz a pasta.
 
Até o momento, Minas vacinou mais de 2,4 milhões de pessoas com a primeira dose e outras 776 mil com a segunda dose. O estado recebeu mais de 5,1 milhões de imunizantes do Ministério da Saúde e repassou 4,5 milhões às prefeituras dos 856 municípios. Do total, Minas vacinou apenas 11,56% de sua população com a dose inicial.


NOVAS DOSES


O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga disse que há tratativas para tentar antecipar o envio de doses de vacinas e acelerar o processo de vacinação. Há expectativa de que países com ritmo de vacinação mais avançado enviem doses ao Brasil de modelos já contratados pelo ministério, em uma espécie de permuta. Mais tarde, o mesmo número de doses antecipadas ao governo federal seriam remetidas a esses outros países.
 
A expectativa do governo é receber 30 milhões de doses de vacinas neste mês dos modelos Coronavac e Oxford/AstraZeneca. O ministério não detalhou se todas seriam entregues pela Fiocruz e pelo Butantan. A pasta não atualiza mais o cronograma de entrega para todo o ano, como fazia a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello. No site do ministério, há disponível um documento de 19 de março, totalmente defasado, que previa mais de 47 milhões de doses entregues em abril. (Com agências)

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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