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Estado de Minas COVID-19

COVID: prefeito decide hoje se mantém ou reduz restrições ao comércio em BH

Especialistas e o secretário de saúde avaliam três propostas: lockdown solicitado por vereadores, reabertura pedida por lojistas ou a permanência das medidas


14/04/2021 10:00 - atualizado 14/04/2021 14:00

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA PRESS)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA PRESS)
O comitê de especialistas que assessora o prefeito Alexandre Kalil (PSD) na tomada de decisões sobre a COVID-19 em Belo Horizonte se reúne na tarde desta quarta-feira (14/04) para decidir sobre a reabertura ou não do comércio de Belo Horizonte.  

 

Formado pelos infectologistas Estevão Urbano, Carlos Starling e Unaí Tupinambás e pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, o comitê que tomará a decisão deve analisar os indicadores na capital e as propostas da sociedade.

 

Desde que adotou medidas mais rígidas, entre elas o fechamento do comércio não essencial, BH vem apresentando melhora nos indicadores. O boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta terça-feira (13/04), indicava que apenas o índice de ocupação de leitos de UTI COVID-19 estava no vermelho, com 86,1%.


A ocupação de leitos de enfermaria caiu para 68,4%, na faixa amarela, e a transmissão está em 0,88, na faixa verde, o que indica controle. A capital mineira totaliza 158.533 casos e 3.708 mortes.

Os especialistas vão analisar à luz de reinvindicações distintas. Os vereadores do PT solicitaram que a prefeitura adote a medidas mais duras em relação ao fechamento, o lockdown.

Já os lojistas pedem a reabertura do comércio, tendo como referência a redução nos indicativos. Os especialistas ponderam que, embora tenha sido verificada melhora nos indicadores, o cenário de transmissão da doença ainda é crítico.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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