Com o estoque de insumos para intubar pacientes em leitos de terapia intensiva nos hospitais de Minas Gerais em situação crítica, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, fez um novo apelo ao Ministério da Saúde, pela reposição urgente de medicamentos necessários para o “kit intubação” da COVID-19. As informações são do Tribuna de Minas.
O pedido de reabastecimento das medicações foi feito pelo secretário durante uma reunião virtual com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizada nessa segunda-feira (12/4). O encontro também contou com a participação do secretário de Estado Adjunto de Saúde, André Luiz Moreira dos Anjos, e do deputado federal Newton Cardoso Junior (MDB-MG).
Segundo o jornal, sedativos e bloqueadores neuromusculares, insumos essenciais no cuidado de pacientes intubados com o coronavírus, foram ressaltados pelo secretário como mais urgentes para reabastecimento nas redes hospitalares de Minas Gerais.
A situação precária que o sistema de saúde do estado enfrenta já havia sido alertada pelo governador Romeu Zema (Novo), na quinta-feira (8/4). Em coletiva de imprensa, o político declarou que há risco de pacientes intubados acordarem, pela falta dos medicamentos. Os estoques que, geralmente duram 60 dias, caíram para ‘dois ou três dias’.
Em Ribeirão das Neves, por exemplo, a prefeitura do município informou que o estoque de um dos principais remédios do 'kits intubação', o Midazolam, acabaria nesta terça-feira (13/4).
Uma nova remessa de bloqueadores neuromusculares foi encaminhada para Minas Gerais pela pasta federal no último sábado (10/4). Porém, de acordo com Fábio Baccheretti, não foi suficiente para atender a demanda.
O secretário disse que são 59 unidades de saúde em alerta com grande número de leitos ocupados e pacientes, mas com reservas em falta.
O secretário disse que são 59 unidades de saúde em alerta com grande número de leitos ocupados e pacientes, mas com reservas em falta.
“Recebemos uma remessa de bloqueadores neuromusculares do Ministério da Saúde, neste sábado (10/4), que já foi prontamente distribuída às unidades hospitalares que apresentavam menos de três dias de estoque. Entretanto, a situação é urgente”, afirmou o secretário.
Em resposta à solicitação, o ministro de Saúde, Marcelo Queiroga, teria garantido o compromisso de atender ao pedido de emergência do secretário e informado que nas próximas três semanas um novo estoque de kit intubação para pacientes com o coronavírus chegará a Minas Gerais.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira.
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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