A reunião na tarde desta quarta-feira (14/4) entre o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte e o prefeito Alexandre Kalil (PSD) não teve uma decisão sobre a reabertura da atividade comercial na cidade. O Executivo sofre pressão pela retomada dos serviços considerados não essenciais e também pela manutenção ou até novas restrições.
Segundo a prefeitura, a principal questão é a falta de medicamentos na rede hospitalar. “Em que pese a melhora dos índices de monitoramento, o Comitê de Enfrentamento à COVID-19 avalia as perspectivas de suprimento de insumos e medicamentos destinados à rede hospitalar de Belo Horizonte, para a tomada de decisões em relação à reabertura das atividades na cidade”, diz comunicado emitido pela PBH.
Novas reuniões vão acontecer e, segundo o Executivo, podem ser postergadas até sexta-feira (16/04), data limite para uma decisão. O comitê é formado pelos infectologistas Estevão Urbano, Carlos Starling e Unaí Tupinambás e pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado. O encontro desta quarta aconteceu após o Executivo ver uma melhora nos números do coronavírus na cidade.
O boletim epidemiológico mais recente da cidade, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nessa terça-feira (13/4), indica que apenas o índice de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) COVID-19 está no vermelho, com 86,1%.
A ocupação de leitos de enfermaria caiu para 68,4%, na faixa amarela, e a transmissão está em 0,88, na faixa verde, o que indica controle. A capital mineira totaliza 158.533 casos e 3.708 mortes, segundo esses dados da Prefeitura de BH.
Desde 13 de março deste ano, BH está praticamente fechada em decorrência da evolução dos casos de coronavírus. Praças públicas e pistas de atividades ao ar livre e funcionamento de certos serviços que estavam liberados, como retirada de comida na porta de restaurantes, são algumas das proibições mais recentes.
Somente serviços considerados essenciais podem funcionar na capital desde 6 de março. Esse foi o quarto fechamento do comércio na cidade, com o começo da pandemia.
A cidade chegou a ter também toque de recolher das 20h às 5h a partir de 16 de março, medida proporcionada pela onda roxa do plano Minas Consciente, do governo de Minas. Contudo, a alternativa para conter a pandemia foi barrada após decisão judicial. A capital segue na onda roxa do programa estadual.
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O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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