Jornal Estado de Minas

COVID-19

Abrasel-MG propõe à PBH plano de reabertura do comércio e de outros setores

Na iminência de uma possível flexibilização nas medidas restritivas aos serviços não-essenciais de Belo Horizonte, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG) apresentou nessa terça-feira (13/4), à PBH, um plano de reabertura para o setor.




 
A sugestão é que o retorno dos bares e restaurantes aconteça juntamente com a reabertura de outros setores da economia na cidade e avance à medida que a taxa de transmissão da COVID-19 (RT) e a ocupação dos leitos de enfermaria e terapia intensiva diminua.
 
O presidente da Abrasel, Matheus Daniel, se reuniu com Secretário Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão de Belo Horizonte, André Reis, para apresentar o plano que sugere funcionamento dos estabelecimentos de 11h às 16h, de segunda-feira a domingo. Além da venda de bebidas alcoólicas e limite de quatro pessoas por mesa,  enquanto a taxa de ocupação das UTIs estiver abaixo de 90%, enfermarias abaixo de 70% e RT inferior a 1.
 
Caso os leitos de UTI e enfermaria fiquem com ocupação abaixo de 70% e o RT permaneça menor que 1, a proposta é que os estabelecimentos ampliem o horário de funcionamento para às 22h, com tolerância até às 23h para o salão estar vazio. Neste cenário o limite será de seis pessoas por mesa.




 
Quando as taxas de UTIs e enfermaria atingirem menos de 50% de ocupação e o RT permanecer abaixo de 1, o plano da Abrasel é tirar as restrições no horário de funcionamento, permitir até oito pessoas por mesa e retomar apresentações de música ao vivo, mas sem a pista de dança.
 
Segundo a Abrasel, com a melhora nos índices dos últimos dias, é importante pensar em uma reabertura, principalmente pela falta dos pagamentos de março, em 90% do setor. “Não adianta deixar o comércio fechado, mas continuar mantendo o transporte público lotado e ser permissivo com as festas clandestinas. O setor não aguenta mais dias fechados, principalmente sem qualquer apoio financeiro dos governantes. Não temos como pagar o salário dos funcionários e a fome também mata. Temos que equilibrar saúde e economia”, disse o presidente da associação.
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 
 

audima