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Estado de Minas PANDEMIA

Minas Gerais registra mais uma morte de recém-nascido por COVID-19

O primeiro óbito de recém-nascido causado pela doença no estado foi contabilizado em julho do ano passado. No total, 23 crianças de até 1 ano já morreram em MG


14/04/2021 17:51 - atualizado 14/04/2021 18:16

Até o momento, 23 bebês perderam a vida para a COVID-19 em Minas Gerais(foto: EBC/Divulgação)
Até o momento, 23 bebês perderam a vida para a COVID-19 em Minas Gerais (foto: EBC/Divulgação)
 
Em seu pior momento da pandemia de COVID-19, Minas Gerais contabilizou mais uma triste estatística: o estado confirmou a morte de mais um recém-nascido, nesta quarta-feira (14/4), por causa da doença. Até agora, 23 bebês já perderam a vida para o novo coronavírus desde março do ano passado.
 
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) não informou o sexo do recém-nascido, nem mesmo a cidade de onde era a criança.

A primeira morte de bebê por COVID-19 em Minas foi confirmada em 20 de julho do ano passado, na fase mais complicada da doença no estado em 2020. 

O percentual de mortes de crianças abaixo de 1 ano é de 0,08%. Também já foram registradas 19 mortes de 1 a 9 anos (0,06%) e 20 na faixa etária entre 10 a 19 anos (0,70%) desde o início da pandemia.

A faixa etária com maior número de óbitos é a de maiores de 60 anos: 77,8% dos registros em toda a Minas Gerais.

Vacinação


De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), crianças não estão incluídas na vacinação contra a COVID-19, pelo menos nesta fase inicial.
 
A exclusão da faixa etária sugere um aumento potencial dos riscos de expansão da doença, principalmente diante da intenção de retorno das aulas presenciais – mesmo que exista o planejamento de se vacinar rapidamente os professores e demais servidores da educação. 

Nas últimas 24 horas, Minas Gerais registrou 484 óbitos e 11.286 casos de COVID-19. O total de vidas perdidas para a doença chegou a 28.636, enquanto 1.247.258 pessoas contraíram o vírus no total.
 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


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