Em seu pior momento da pandemia de COVID-19, Minas Gerais contabilizou mais uma triste estatística: o estado confirmou a morte de mais um recém-nascido, nesta quarta-feira (14/4), por causa da doença. Até agora, 23 bebês já perderam a vida para o novo coronavírus desde março do ano passado.
A primeira morte de bebê por COVID-19 em Minas foi confirmada em 20 de julho do ano passado, na fase mais complicada da doença no estado em 2020.
O percentual de mortes de crianças abaixo de 1 ano é de 0,08%. Também já foram registradas 19 mortes de 1 a 9 anos (0,06%) e 20 na faixa etária entre 10 a 19 anos (0,70%) desde o início da pandemia.
A faixa etária com maior número de óbitos é a de maiores de 60 anos: 77,8% dos registros em toda a Minas Gerais.
Vacinação
De acordo com o Programa Nacional de Imunização (PNI), crianças não estão incluídas na vacinação contra a COVID-19, pelo menos nesta fase inicial.
A exclusão da faixa etária sugere um aumento potencial dos riscos de expansão da doença, principalmente diante da intenção de retorno das aulas presenciais – mesmo que exista o planejamento de se vacinar rapidamente os professores e demais servidores da educação.
Nas últimas 24 horas, Minas Gerais registrou 484 óbitos e 11.286 casos de COVID-19. O total de vidas perdidas para a doença chegou a 28.636, enquanto 1.247.258 pessoas contraíram o vírus no total.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas