Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Hospital de campanha de Ibirité consegue medicamento para mais dois dias

O hospital de campanha de Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que está com dificuldade de aquisição do kit intubação, conseguiu na forma de troca com outro hospital da Grande BH 110 ampolas do Midazolam, medicamento usado em pacientes intubados em tratamento da COVID-19.



A previsão é que essa remessa dure por dois dias, acabando na sexta-feira (16/4).

A Prefeitura de Ibirité, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que segue em contato com o estado e tem negociado também diretamente com os fornecedores, na tentativa de conseguir a aquisição direta dos sedativos necessários para a intubação e para a permanência da sedação dos pacientes em tratamento.



O kit intubação, como é conhecido, está em falta e os anestésicos Atracurio e Rocuronio são apenas dois dos medicamentos que a prefeitura necessita.

“Até o presente momento (16h40, do dia 14/4), o município não recebeu nenhuma unidade do anestésico Atracurio para o hospital de campanha da cidade. O governo do estado havia sinalizado que enviaria uma remessa desse medicamento para o município na segunda-feira (12/4)”, diz nota da prefeitura.







A secretária de Saúde de Ibirité, Carina Bitarães, preferiu não citar o município que proporcionou a troca do medicamento. Segundo ela, em demanda anterior, houve ataques à cidade.

Nesta quarta-feira (14/4), dos 20 leitos de UTI do hospital de campanha, 18 estão ocupados. Dos 29 leitos clínicos, 22 estão com pacientes.

Devido a essa grave situação, todos os pacientes que estão hoje na UTI do hospital de campanha de Ibirité já foram cadastrados na Central de Regulação de Leitos do SUS, para tentar a transferência para algum hospital que ainda tenha em estoque estes medicamentos.

Carina reitera que a situação é preocupante e que os medicamentos são fundamentais tanto para realizar o procedimento de intubação quanto para manter os pacientes intubados.    



O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:


audima