A ocupação geral das UTIs teve a terceira queda consecutiva em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (14/4). Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura, agora o índice está em 84,8%. Nessa terça-feira, a taxa estava em 86,1%. Ainda assim, a situação das UTIs continua crítica, já que o dado está acima dos 70% desde 25 de fevereiro.
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A taxa de ocupação geral (redes pública e particular) das enfermarias para COVID-19 foi outro indicador que apresentou queda. Nessa segunda-feira, o índice deixou a zona crítica da escala de risco em Belo Horizonte, ficando em 69,6%. No boletim divulgado nesta quarta-feira, o indicador está em 68,1%, abaixo dos 70% que determinam a fase mais grave.
Casos e mortes
Belo Horizonte registrou mais 55 mortes por COVID-19 nesta quarta. Desde o começo da pandemia, BH soma 3.763 vidas perdidas pela doença.
O número de casos aumentou em 1.562, conforme o boletim da prefeitura. A cidade já atestou 160.095 infecções pelo novo coronavírus. São 149.493 recuperados e 6.839 pessoas em acompanhamento.
No levantamento por regionais de Belo Horizonte, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 490. Na sequência, aparecem a Oeste (471), Nordeste (447), Centro-Sul (444), Barreiro (443), Leste (412), Venda Nova (377), Pampulha (340) e Norte (339).
No total, 2.005 homens perderam a vida para a COVID-19 em BH. Já a quantidade de mulheres mortas é de 1.758.
A faixa etária com maior número de mortes pela COVID-19 são os idosos: 83,31% (3.131 no total). Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos:14,42% (547). Há, ainda, 81 mortes entre 20 e 39 anos (2,15%), um adolescente entre 15 e 19 (0,03%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,03%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,06%).
Ainda conforme o boletim da prefeitura, 96,9% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 116 pessoas sem fator de risco morreram por causa do coronavírus: 86 homens e 30 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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