Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

COVID-19: Estado e União terão 3 dias para enviar medicamentos a Valadares

A Justiça Federal determinou que o governo de Minas e o governo federal apresentem, em três dias, um plano de ação e forneçam, ao Hospital Municipal de Governador Valadares, medicamentos para tratamento da COVID-19. Descumprimento da ação acarretará multa diária de R$ 10 mil.



A liminar foi resposta à ação civil movida pela prefeitura de Valadares e pela Defensoria Pública do Estado e da União contra o Estado de Minas Gerais e a União, diante da situação crítica da pandemia na cidade. 


Segundo a prefeitura, há mais de 30 dias os hospitais do município registram 100% de ocupação dos leitos públicos e privados de UTI COVID-19.

Para piorar, na tarde desta quarta-feira (14/4), dois leitos na UTI COVID-19 SUS do Hospital Bom Samaritano tiveram de ser desativados devido à falta de insumos.

A lista de pacientes que necessitam de transferência imediata via regulação do Estado pelo SUSFácil para um leito de UTI cresce a cada dia e já supera 40 pacientes.

Os leitos de enfermaria também estão com alto índice de ocupação.

Intervenção imediata


A liminar foi concedida nessa terça-feira (13/4) pelo juiz federal José Mauro Barbosa, que estipulou prazo de três dias para que um plano de ação para o fornecimento de medicamentos seja apresentado, com início do abastecimento no mesmo prazo, conforme as necessidades levantadas. 




“Com esta ação, a Prefeitura de Valadares pretende mais uma vez cobrar a intervenção imediata dos governos federal e estadual no que diz respeito ao suporte e apoio para que o Município possa continuar garantindo a assistência aos pacientes que precisam ser atendidos para tratamento da COVID-19 na cidade”, informou a prefeitura, em nota.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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