A proliferação do novo coronavírus também teve efeito direto no número de doadores de sangue em Minas Gerais: desde o iníco da pandemia, a Fundação Hemominas registrou queda de mais de 30% no estoque de sangue.
"Os tipos positivos têm queda de 30% enquanto os tipos negativos, de 22%. Os tipos com maiores quedas são O positivo, com 50%, O negativo e A positivo, com 40% cada’", explica.
De acordo com o mapa dos tipos sanguíneos disponibilizados no site do Hemominas, os tipos O positivo e A positivo, encontram-se em estado crítico no banco de sangue.
Os tipos O, B e A negativos estão em estado de alerta e os tipos sanguíneos B positivo e AB negativo estão em quantidade "adequada" para o estoque. O único tipo sanguíneo que se encontra em estado estável é o AB positivo.
Os tipos O, B e A negativos estão em estado de alerta e os tipos sanguíneos B positivo e AB negativo estão em quantidade "adequada" para o estoque. O único tipo sanguíneo que se encontra em estado estável é o AB positivo.
Segundo Viviane, o estoque não chegou a "zerar" neste período de pandemia, mas alguns tipos sanguíneos "chegaram a níveis críticos.’’
"Os estoques baixos representam a dificuldade no atendimento seguro a todas as demandas transfusionais. Como não temos substituto para o sangue, quando o mesmo é indicado, os pacientes dependem da solidariedade das pessoas que se dispõem a vir doar sangue", detaca.
A profissional ressalta que os doadores podem se manifestar a qualquer momento. "Não é preciso esperar alguém conhecido pedir por uma doação de sangue para decidir vir doar. Todos os dias, há pessoas nos ambulatórios necessitando da transfusão de sangue como parte essencial do seu tratamento. O sangue salva vidas e todos podem ajudar, seja doando ou motivando outras pessoas a doar’’.
A profissional ressalta que os doadores podem se manifestar a qualquer momento. "Não é preciso esperar alguém conhecido pedir por uma doação de sangue para decidir vir doar. Todos os dias, há pessoas nos ambulatórios necessitando da transfusão de sangue como parte essencial do seu tratamento. O sangue salva vidas e todos podem ajudar, seja doando ou motivando outras pessoas a doar’’.
O Hemominas também informa que pessoas infectadas pelo COVID-19 só podem doar sangue 30 dias após a recuperação. Pessoas que tiveram contato com infectados devem esperar 14 dias.
Já pessoas que receberam a vacina da Coronavac, devem aguardar 48 horas para poder fazer a doação de sangue. No caso de pessoas imunizadas com doses da AztraZeneca, devem aguardar sete dias.
Já pessoas que receberam a vacina da Coronavac, devem aguardar 48 horas para poder fazer a doação de sangue. No caso de pessoas imunizadas com doses da AztraZeneca, devem aguardar sete dias.
Viviane faz um apelo às pessoas: "ressaltamos que trabalhamos em rede e fazemos uma gestão de estoque diária, remanejando as bolsas de sangue de uma região para outra, sempre que necessário. Mas, para essa gestão funcionar, precisamos que as pessoas continuem a doar sangue’’.
A instituição garante seguir todos os protocolos de segurança recomendados para o atendimento ao doador:
A instituição garante seguir todos os protocolos de segurança recomendados para o atendimento ao doador:
- Uso de máscara facial cobrindo nariz e boca;
- Higienização das mãos com álcool em gel e todas as etapas do atendimento;
- Distanciamento seguro nas salas de espera e coleta;
- Equipe treinada e em uso de equipamento de proteção individual;
- Atendimento exclusivo pelo agendamento, evitando aglomerações.
O agendamento das doações é essencial para a organização do atendimento e pode ser feito no site da Hemominas ou pelo aplicativo MG APP Cidadão.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira