Belo Horizonte continua avaliando os rumos do comércio na cidade, mesmo após o governador de Minas, Romeu Zema (Novo) anunciar retorno da Grande BH à onda vermelha, com menos restrições. Na tarde desta quinta-feira (15/4) novas discussões na prefeitura podem levar a uma decisão.
O que acontece é que a Prefeitura de BH não faz parte do Programa Minas Consciente, que orienta os municípios em relação às medidas de flexibilização. A fase anterior, chamada “onda roxa”, era impositiva, ao contrário das outras ondas do programa.
“O Município, juntamente com Comitê de Enfrentamento à Epidemia da COVID-19, ainda está analisando o cenário pandêmico para definir os rumos da flexibilização. As discussões podem se estender até esta sexta-feira (16/4)”, informou a prefeitura, em nota.
Ontem, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) se reuniu com os integrantes do comitê formado pelos infectologistas Estevão Urbano, Carlos Starling e Unaí Tupinambás e pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado.
Depois de longas horas de conversa, a reunião se estendeu para esta quinta-feira. O Executivo sofre pressão dos dois lados: pela retomada dos serviços considerados não essenciais e também pela manutenção ou até novas restrições.
Sistema de saúde em alerta
Ao Estado de Minas, o médico Estevão Urbano afirmou ontem que é preciso cautela, pois a falta de medicamentos e insumos ainda preocupa o sistema de saúde.
“Há o receio de que nós fiquemos sem os medicamentos para intubação, para manutenção do paciente em sedação, eventuais cirurgias, antibióticos para eventuais infecções que acontecem muito nesses pacientes”, disse o médico.
“Qualquer estresse a mais no sistema, sem os medicamentos, pode ficar insustentável. O baixo número de medicamentos também compromete as decisões. É por isso que está demorando, muitas opiniões, muitas ideias, muitas incertezas. Temos um cenário com pouco mais de cautela ao se tomar uma decisão que tem que ser muito assertiva para evitar transtornos e riscos para a população”, afirmou.
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O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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