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Estado de Minas CRIME BÁRBARO

Acusado de esquartejar jovem confessa que a enforcou quatro dias antes

Cíntia Taís Gomes da Silva, de 21 anos, teve o corpo esquartejado e colocado em uma mala, no Norte de Minas


15/04/2021 17:24 - atualizado 15/04/2021 20:27

O autor do crime bárbaro disse que esquartejou a jovem quatro dias depois do assassinato(foto: Reprodução da internet)
O autor do crime bárbaro disse que esquartejou a jovem quatro dias depois do assassinato (foto: Reprodução da internet)
O pedreiro Carlos Roberto Gonçalves, de 34 anos, acusado de esquartejar o corpo de Cíntia Taís Gomes da Silva, de 21 anos, em Engenheiro Navarro, no Norte de Minas, confessou, na tarde desta quinta-feira (15/4), que matou a vítima por enforcamento.

Portanto, a jovem foi vítima de feminicídio. Cíntia teve o corpo esquartejado e colocado dentro de uma mala

O autor confesso do crime bárbaro também disse que esquartejou a jovem quatro dias depois do assassinato. Ao ser preso, na tarde quarta-feira (14/4), ele alegara que a vítima havia morrido de overdose de cocaína.

De acordo com o delegado de Bocaiúva, Leonardo Diniz, responsável pelo caso, em depoimento o homem entrou em contradição e confessou ter enforcado a mulher.

O motivo seria uma discussão, após a jovem pedir mais dinheiro para comprar drogas, na versão do autor confesso.

Cíntia Taís estava desaparecida desde quinta-feira (8/4). Ouvida pelo Estado de Minas nessa quarta-feira, a mãe da vítima, Diva Gomes dos Santos, contou que, na quinta-feira passada, a filha saiu de casa em companhia de Carlos Roberto, para “beber com ele”.

Depois disso, a jovem não foi mais vista, e a família fez uma divulgação nas redes sociais, dando conta do desaparecimento.

Na tarde de quarta-feira, moradores de Engenheiro Navarro sentiram um mau cheiro vindo de uma casa do suspeito e acionaram a Polícia Militar, que encontrou uma mala dentro de um quarto, ao lado de manchas de sangue.

Carlos Roberto foi preso enquanto jogava sinuca, tranquilamente, em um boteco da cidade. 

De acordo com a PM, o suspeito alegou que Cíntia Taís chegou à casa dele, na madrugada de quinta-feira, com “sintomas” de ter ingerido drogas e que, em seguida, teve uma convulsão e morreu – por uma suposta overdose.

Ele alegou para os policiais que “ficou com receio” de ser culpado pela morte da jovem e por isso decidiu arrumar uma maneira de esconder o corpo.

Sacos plásticos


Somente quatro dias depois do crime, quando o corpo apresentava inchaço, ele cometeu o esquartejamento. 

Carlos Roberto revelou que, na manhã de segunda-feira (12/4), foi até um supermercado da cidade, comprou alguns sacos plásticos e voltou pra casa.

Em seguida, foi para o banheiro da residência, ligou o chuveiro e, com o uso de uma faca, esquartejou o corpo e colocou as partes dele em uma mala e em saco plástico, que foram deixados em um quarto da casa. 

Desde o inicio das investigações, a policia duvidou da versão apresentada pelo suspeito, de que Cíntia Taís teria morrido por overdose de cocaína.

Conforme delegado Leonardo Diniz, na necropsia o legista constatou que a vítima fora morta por enforcamento.

Ao prestar depoimento na tarde desta quinta-feira, na delegacia de Bocaiuva, questionado sobre o resultado da necropsia, o pedreiro entrou em contradição e confessou o feminicídio.

Segundo Leonardo Diniz, o confesso alegou que Cíntia Taís pediu mais dinheiro para comprar drogas, sendo iniciada uma discussão. Contou que ele apertou o pescoço da vítima, provocando a morte por enforcamento.

O autor confesso da morte da jovem tem passagens na polícia por estupro. Por isso, a polícia vai aprofundar as investigações, para apurar se ele não abusou sexualmente da jovem antes de matá-la. 



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