Quase 25% dos idosos entre 75 a 84 anos de Araxá ainda não retornaram para serem contemplados com a segunda dose da vacina contra a COVID-19. Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, 24,29% deles, após receberem a primeira dose da Coronavac há cerca de 14 a 28 dias, ainda não retornaram para a aplicação da segunda dose do imunizante.
De 3.141 idosos entre 75 a 84 anos que se vacinaram na cidade, 763 não procuraram as unidades de saúde.
De 3.141 idosos entre 75 a 84 anos que se vacinaram na cidade, 763 não procuraram as unidades de saúde.
Segundo Vacinômetro de Araxá, atualizado nesta quinta-feira (15/4), de 23.569 doses que o município recebeu do estado, 17.241 foram aplicadas, sendo que 12.375 pessoas receberam a primeira dose e 4.866, a segunda.
A cidade tem um estoque de 4.944 vacinas, que devem ser, obrigatoriamente, destinadas para aplicação da 2ª dose. Ela é essencial para garantir a eficácia para a proteção contra o coronavírus.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde de Araxá, não será necessário seguir o cartão de vacina que contabilizou os 28 dias de intervalo para a segunda aplicação. Portanto, idosos acima de 70 anos que tomaram a Coronavac e já completaram o período mínimo entre as doses podem procurar as Unidades de Saúde para receber a imunização.
Nesta quinta-feira (15), entre 8h e 16h, foram aplicadas segunda doses da vacinação em idosos de 70 a 84 anos. A imunização ocorreu em duas filas, uma para o formato drive-thru e outra para pedestres, na Unileste, Uninorte e Unioeste.
Desde o início da pandemia foram contabilizados em Araxá 8.261 casos positivos, sendo que destes 127 pessoas morreram e 7.681 se recuperaram.
A taxa de ocupação de leitos no Hospital Santa Casa de Misericórdia, único que atende pacientes com a COVID-19 na cidade, está em 90% em UTI e 73% em enfermaria/, segundo o último boletim epidemiológico, divulgado no final da tarde desta quinta-feira (15/4).
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
- Veja onde estão concentrados os casos em BH
Coronavírus: o que fazer com roupas, acessórios e sapatos ao voltar para casa
Animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial
Coronavírus x gripe espanhola em BH: erros (e soluções) são os mesmos de 100 anos atrás