A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) iniciou, nessa quarta-feira (14/04), os testes da vacina contra a COVID-19, desenvolvida no próprio câmpus, em macacos. O imunizante batizado provisoriamente de Spintec consiste na combinação de duas proteínas, incluindo a proteína S, utilizada pelo Sars-CoV-2 para invadir as células humanas.
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Três grupos de primatas participam dos testes: o primeiro grupo, com quatro macacos, está recebendo o imunizante com um adjuvante, substância que aumenta a resposta imunológica do indivíduo.
O segundo grupo, também formado por quatro animais, recebe a vacina com outro tipo de adjuvante.
O terceiro grupo, o de controle, é formado por dois macacos que não receberão a vacina.
O estudo em macacos é exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O segundo grupo, também formado por quatro animais, recebe a vacina com outro tipo de adjuvante.
O terceiro grupo, o de controle, é formado por dois macacos que não receberão a vacina.
O estudo em macacos é exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os animais utilizados nos testes foram resgatados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Quando o estudo for finalizado, eles serão devolvidos à natureza pelo órgão e monitorados com um chip.
Quando o estudo for finalizado, eles serão devolvidos à natureza pelo órgão e monitorados com um chip.
Vacina no fim de 2022
Os testes com os macacos devem durar 60 dias. Quando o estudo for finalizado, pesquisadores irão aguardar a autorização dos testes em humanos, que são divididos em três fases: a primeira e a segunda levarão de 60 a 80 dias, enquanto a última deve durar seis meses.
“Caso os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina, teremos um imunizante no mercado no fim de 2022”, disse Flávio da Fonseca.
A Spintec está sendo desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
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O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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