A liberação de utilização de parte do kit ainda não aconteceu porque entre os critérios para o kit poder ser utilizado, há exigência de corpo técnico completo e há escassez de profissionais de fonoaudiologia e fisioterapia na cidade.
Segundo a secretária, existem critérios de elegibilidade para recebimento do kit e assim montar a equipe de leito semi-intensivo. A Secretaria de Estado de Saúde já concedeu o kit, mas para ser todo utilizado ela exige uma equipe mínima para o leito de suporte ventilatório.
“O que ocorre é que para que eu monte os leitos de suporte ventilatório na ala COVID da UPA eu sou obrigada a ter uma equipe mínima, exigida pelo estado. Porém, essa equipe mínima nunca existiu antes da pandemia. A saída encontrada é a contratação emergencial porém, quando a vaga não existe aprovada por lei na Câmara, é muito mais difícil conseguir contratar”.
De acordo com a secretária, o Estado concedeu 10 ventiladores pulmonares, 10 monitores multiparâmetro, 10 bipaps e três cardioversores que vão servir para apoiar a estruturação da atenção hospitalar para atendimento aos pacientes com necessidade de cuidados intermediários. Dos equipamentos cedidos, apenas os bipaps ainda não estão sendo utilizados por causa da obrigatoriedade de existência dos profissionais.
“Os ventiladores mecânicos, por exemplo, são aparelhos muito valiosos porque impedem que em um leito semi- intensivo o paciente vá para intubação e com isso, diminui a ocupação dos leitos de UTI e também economiza o oxigênio medicinal”, conta Glauciane.
Em relação ao bipap, as doenças pulmonares causam insuficiência respiratória e diminuem os níveis de oxigênio no organismo. A falta de ar ou dificuldade para respirar são tratadas utilizando o aparelho. O modo ventilatório do equipamento é que ajuda o paciente a retomar o padrão respiratório, sem fazer muito esforço.
Processo seletivo
Ela afirma que na UPA Dom Orione, a equipe médica de enfermagem está qualificada para operar os equipamentos, mas encontra dificuldades em contratar os profissionais para completar o quadro.
Na relação de servidores da ativa que atuam na Secretaria de Saúde existem apenas três fisioterapeutas na cidade e nenhum fonoaudiólogo.
Foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM), a abertura de processo seletivo para profissionais da saúde, dentre eles estão enfermeiros, médicos e fisioterapeutas, mas não abriu vagas para fonoaudiólogos.
A secretária explica que toda vaga que existe hoje na prefeitura foi criada por projeto de lei na Câmara. “Não podemos criar vaga do nada. Por isso, essas vagas não aparecem no processo seletivo. A situação da COVID-19 é provisória. Não podemos criar vagas só pensando na pandemia, até por responsabilidade fiscal. Logo, nenhuma vaga pra atender a demanda pandêmica aparecerá no processo seletivo, em nenhum município”.
Nascimento também afirma que está empenhada, juntamente com a equipe para a construção dos leitos com bipaps e assim criar um documento justificativa e direcioná-lo ao setor responsável para tentar a contratação emergencial dos profissionais.
“Normalmente as contratações são emergenciais, baseadas no contexto de crise sanitária e respaldadas pelo decreto de calamidade. No serviço público, as contratações são mais complicadas”.
As inscrições para o processo seletivo serão abertas em 3 de maio.
O processo seletivo consistirá em etapa única de análise curricular que é eliminatória e classificatória.
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