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Estado de Minas CORONAVÍRUS EM BH

COVID-19 em BH: ocupação de leitos de UTI e de enfermaria registra queda

Após sucessivas baixas, ocupação de terapia intensiva apresentou aumento nessa quinta-feira (15/4), mas voltou a ter tendência de queda nesta sexta (16/4)


16/04/2021 18:47 - atualizado 16/04/2021 19:27

BH já registrou 3.885 vidas perdidas pela COVID-19 e já constatou 162.568 diagnósticos positivos para a doença(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
BH já registrou 3.885 vidas perdidas pela COVID-19 e já constatou 162.568 diagnósticos positivos para a doença (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A ocupação de leitos de terapia intensiva para pacientes com COVID-19 em Belo Horizonte voltou a apresentar queda nesta sexta-feira (16/04), após uma ligeira alta nessa quinta-feira (15/04), depois de dias com registro de redução no percentual. Unidades de enfermaria também tiveram baixa no índice em mais um dia, enquanto a taxa de transmissão se manteve no mesmo patamar pela terceira vez consecutiva.

O boletim dessa quinta-feira apresentou uma ocupação de leitos de terapia intensiva na margem de 87,2%. Nesta sexta, o índice caiu para 86,9%. As unidades pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS) mantiveram uma ocupação de 91,4%. No entanto, houve queda na rede suplementar, de 83% para 82,3%. 

Em relação aos leitos de enfermaria, o índice caiu de 65,4% para 63,5%. Leitos da rede SUS caíram de 65,8% de ocupação para 65%. Na rede suplementar, o número saiu de 65% para 61,7%.

Dois dos três indicadores utilizados para analisar o comportamento da COVID-19 em BH tiveram queda(foto: Arte/EM/D.A Press)
Dois dos três indicadores utilizados para analisar o comportamento da COVID-19 em BH tiveram queda (foto: Arte/EM/D.A Press)
Outro parâmetro fundamental da pandemia, a taxa de transmissão do coronavírus se manteve em 0,87 pelo terceiro dia seguido. Isso significa que 100 pessoas doentes são capazes de passar COVID-19 para outras 87.

Nas últimas 24 horas, Belo Horizonte registrou 71 mortes por COVID-19 no boletim epidemiológico. Ao todo, 3.885 pessoas já perderam a vida por complicações do coronavírus. Outros 1.387 casos foram confirmados na capital mineira, totalizando 162.568 diagnósticos positivos para a doença.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:



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