A Prefeitura de São Tomé das Letras, no Sul de Minas, publicou novo decreto que permite entrada de 25% dos turistas na cidade. Novas medidas começam a valer neste sábado (17/4). O município ainda não registrou nenhuma morte e proíbe festas que promovam aglomerações.
De acordo com a prefeitura, São Tomé das Letras não está no Programa Minas Consciente, apenas seguiu a onda roxa, quando todo estado foi obrigado a fase mais restritiva do protocolo.
O novo decreto publicado começa a valer neste sábado (17/4) e permite entrada de 25% dos turistas na cidade. Ou seja, os hotéis e pousadas ficam limitados nessa ocupação. Os pontos turísticos e de visitação serão abertos nos moldes das recomendações sanitárias.
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Pedro Leopoldo: onda vermelha começa a valer neste sábado; veja o que podeAraxá convive com UTIs lotadas e falta de medicamentos para intubados'Expectativa é recuperar o tempo perdido', comemora comerciante de ContagemcoronavirusmgSão Tomé das Letras registra a segunda morte por COVID-19Grupo reza o terço e pede volta de missas presenciais em BH COVID-19: veja como foi a reabertura de cidades na Grande BHO limite de ocupação nos hotéis e pousadas gerou polêmica nas redes sociais.
“É pra acabar mesmo. Por quê 25% da capacidade para meios de hospedagem, se a onda vermelha permite 50%? Vocês querem acabar com o setor de hospedagem em São Tomé. Apresentação de um plano para enfrentamento ao Covid, com metas definidas e resultados obtidos nunca vi. Apenas decretos e proibições. Um plano para a recuperação do setor do Turismo, responsável pela renda de 80% dos munícipes, muito menos. Essa administração se resume em decreto e perseguição a quem precisa trabalhar. Lamentável”, contestou morador nas redes sociais.
Já restaurantes, churrascarias e pizzarias poderão funcionar com 50% da sua capacidade até a 0h e observando todos os protocolos sanitários. “Após o horário previsto no caput, está autorizado apenas o funcionamento de Delivery para comércios de gênero alimentício, em caráter excepcional, estando proibida a entrega e a comercialização de bebidas alcoólicas, inclusive por delivery”, completa.
A prefeitura ainda proíbe a realização de quaisquer evento público e atividades com a presença de público, que envolvam aglomeração de pessoas; o consumo de bebidas alcoólicas em vias e espaços públicos; vans e excursões.
“O descumprimento das regras e diretrizes definidas na legislação municipal sujeitará o infrator à aplicação das penalidades definidas pela Lei Municipal Nº 1.547/2021, além das que forem cabíveis nas esferas cível e criminal”, ressalta.
COVID-19 na cidade
São Tomé das Letras soma 87 pessoas infectadas pelo novo coronavírus e nenhuma morte em decorrência da doença.
“Estamos todos preocupados e temos que respeitar certos limites. Eu fico pensando em mais de um ano de pandemia, e muitas pessoas ainda não entenderam a necessidade de diminuir a transmissibilidade desse vírus. Nós não temos um medicamento eficaz para matar esse vírus. As únicas armas que temos são: isolamento social, uso de máscara e higiene das mãos”, alerta a médica infectologista, Ana Aurélia Di Bella Napolitano.
No ano passado, São Tomé das Letras chegou a ganhar fama de segura em relação à COVID-19 depois de ficar quase oito meses fechada para turistas. A cidade voltou a receber pessoas de outros municípios depois de um impasse na Justiça.
Em outubro, empresários conseguiram uma liminar determinando a reabertura. A prefeitura recorreu da decisão da Justiça, mas o documento voltou a valer. O primeiro caso do novo coronavírus foi confirmado 20 dias depois dessa decisão.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também: