O Município de Uberlândia ultrapassou os 2 mil mortos por COVID-19 nesta semana. O avanço da doença na cidade do Triângulo Mineiro mostrou grande força em 2021, uma vez que demorou 10 meses para a localidade atingir mil mortes do tipo, mas apenas dois meses para dobrar a quantidade de óbitos. A prefeitura decretou três dias de luto oficial.
O último boletim epidemiológico de Uberlândia confirmou mais 16 mortes, e com isso, a cidade chegou a 2.005 óbitos em decorrência do coronavírus. Há ainda 86.206 casos confirmados de COVID-19 e 100% dos leitos de UTI da rede pública de saúde seguem ocupados por pacientes graves.
A primeira pessoa a morrer na cidade depois de contrair o vírus foi em 2 de abril de 2020. Em 23 de fevereiro de 2021, a cidade atingiu o primeiro milhar de vítimas da doença. Menos de dois meses depois, Uberlândia atinge 2 mil vítimas.
Em entrevistas anteriores, representantes da secretaria municipal de Saúde apontaram que as duas novas variantes do coronavírus que circulam no Município são responsáveis pela maior mortalidade em 2021. Foram 1.261 óbitos apenas no ano de 2021.
Luto
O prefeito Odemo Leão (PP) decretou luto oficial uma vez que Município ultrapassou a barreira de 2 mortes em decorrência do coronavírus. “A cada um dos familiares e amigos das vítimas desta doença tão cruel, fica a minha solidariedade. Nos cuidemos, minha gente. Que Deus nos abençoe”, declarou por meio de redes sociais.
Média menor
A média de mortes diárias em Uberlândia no mês de abril está abaixo da registrada em março. Nos primeiros 16 dias deste mês, o boletim local aponta que, em média, 13 pessoas morreram por COVID-19. Entre 1º e 31 de março, houve 22 óbitos em média por dia. A redução coincidiu com o período final de restrição mais forte de atividades comerciais e mobilidade na cidade.
A chamada fase rígida do plano municipal de combate à disseminação do coronavírus foi revista em 5 de abril e a flexibilização está estendida até 23 de abril.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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