Minas Gerais recebeu neste sábado (17/04) mais de 133 mil medicamentos do chamado "kit intubação". O novo lote servirá para atender, de forma emergencial, 25 hospitais que se encontram com níveis considerados críticos dos sedativos essenciais para pacientes internados com COVID-19. Os nomes das unidades de saúde que serão contempladas ainda não foram divulgados, mas serão instituições com estoques suficientes para três dias ou menos de cobertura.
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Araxá convive com UTIs lotadas e falta de medicamentos para intubadosUberlândia dobra mortes por COVID-19 em 2 meses e ultrapassa 2 mil óbitosCOVID-19: Minas registra 402 mortes em 24 horas; quase 30 mil no totalcoronavirusbhCOVID-19: Hospital de campanha de Ibirité recebe ''kit intubação''COVID-19: mais de 700 mil doses de vacinas são distribuídas em MGCOVID-19: Comunidade quilombola recebe primeira dose em Três CoraçõesApesar da remessa recebida neste sábado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) ressaltou que o estoque de sedativos utilizados na intubação de pacientes com COVID-19 está em “nível não recomendável para o enfrentamento da pandemia”. A pasta completou dizendo que hospitais que trabalhavam com estoque de 60 dias ou mais, atualmente, enfrentam dificuldades no abastecimento.
“Para fazer frente a este cenário, Minas Gerais conta com a rede solidária da Saúde Pública, que permite o remanejamento de insumos entre as instituições que observam aumento no consumo destes medicamentos. O objetivo é atender os hospitais mais necessitados e com estoque mais baixos, a partir de unidades que detenham estoques mais estáveis, garantindo, de modo emergencial, a adequada assistência aos pacientes”, informou a SES-MG.
Confira a relação de medicamentos
- Midazolam - 70.650
- Propofol - 19.865
- Besilato de cisatracúrio - 17.700
- Midazolam - 25.000 (compra pelo Estado)
- Total: 133.215
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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