Equipamento para reduzir internações de pessoas contaminadas pela COVID-19 chega a hospitais públicos e filantrópicos da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Câmara de Dirigentes Lojistas de BH (CDL-BH) entrega, nesta segunda-feira (19/04), 100 unidades de Elmo, nome dado aos capacetes que irão, na capital, para os hospitais Mário Penna (10 unidades), Santa Casa BH (10), São Lucas (10), Evangélico (10), Baleia (10), São Francisco (10) e Prefeitura de Belo Horizonte (20).
De acordo com a CDL-BH, também as prefeituras de Nova Lima (10) e Santa Luzia (10) receberão os capacetes. A entrega será nesta segunda, às 10h30, na sede da CDL/BH (Avenida João Pinheiro, 495, no Bairro Boa Viagem, na Região Centro-Sul).
SUPORTE VENTILATÓRIO
O capacete Elmo é um dispositivo de suporte ventilatório não invasivo capaz de manter uma pressão positiva nas vias aéreas por meio da oferta de alto fluxo de oxigênio e ar medicinal, reduzindo consideravelmente o esforço respiratório do paciente. O equipamento é colocado na cabeça do paciente e possui acesso para a entrada de oxigênio, permitindo que ele respire com menos esforço.
No Brasil, o Elmo foi criado por pesquisadores do Ceará e usado pela primeira vez na crise de Manaus (AM), que ocorreu em janeiro. Conforme divulgou a CDL-BH, "já está comprovado que o uso do equipamento diminui em até 60% a intubação de pacientes com COVID-19, reduzindo a ocupação de leitos de UTI para o tratamento da doença. Além disso, o Elmo pode ser esterilizado e reutilizado em outros pacientes, além de aumentar a segurança dos profissionais de saúde, pois, por ser vedado, não permite a proliferação de partículas de vírus".
Segundo o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, “sem dúvida alguma o equipamento vai salvar muitas vidas e auxiliar bastante no trabalho dos profissionais de saúde”.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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